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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Frederico Varandas realizou uma sessão de esclarecimento na Assembleia da República (AR) esta terça-feira. O candidato à presidência do Sporting foi recebido por José Manuel Araújo, presidente do núcleo sportinguista da AR ao qual se juntaram cerca de 40 deputados.
Eis algumas das suas principais considerações, que eu me vou dar a comentar:
"Temos de voltar a investir na formação porque assim estaremos a poupar. As regras e a disciplina perderam-se nos últimos anos. Temos de formar capitães, temos de ter um perfil e formar esses jogadores que são, muitas vezes, apenas miúdos. Temos de voltar a investir na formação porque assim estaremos a poupar. Devemos recuperar, por exemplo, a rede de transportes para levar os miúdos para os treinos. Por cada Eric Dier ou Francisco Geraldes, existem 50 Gelsons que não têm dinheiro para os transportes para poderem ir treinar".
Uma generalização do Dr. Varandas. O que a formação do Sporting exige, urgentemente, é uma revisão estrutural e de planeamento com profundidade máxima, por uma equipa de pessoas que, por experiência e não teoria, sabem do que estão a falar.
Quer o candidato dizer que Eric Dier e o Chico Geraldes tinham meios de subsistência e que Gelson Martins não tinha. A recuperação dos transportes é de alguma importância, evidentemente, mas fica longe das reais alterações que o sistema de formação necessita.
Sobretudo, a linha filosófica do futebol leonino tem de mudar. De nada interessa tão enorme investimento, financeiro e de recursos humanos, em formar jovens, para depois permitir o seu desaproveitamento por treinadores como Jorge Jesus, já para não evocar dirigentes, com quase exclusiva apetência por jogadores de fora fronteiras.
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