Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O título, o ataque a Alcochete, a renovação, a família, os treinadores... Em entrevista ao jornal Record, este domingo, Fredy Montero falou sobre todos os assuntos relacionados com a sua vida no Sporting, onde ainda não sabe se vai continuar, uma vez que termina contrato no final da época.
Eis algumas das suas considerações em discurso directo:
"(O balneário) Visualmente está diferente. É uma estratégia para deixar de lado o que se passou. O que aconteceu foi há um par de meses. Hoje, o balneário, as pessoas e o ambiente são diferentes. Não recordamos isso como uma tragédia, mas sim algo que, ao dia de hoje, não nos afecta. Passou, estamos unidos e a olhar em frente, não só pelos jogadores mas também pelo clube."
"Não afecta. Ouço-as, mas pelo menos eu não deixo que me possam afectar. A justiça deve actuar. Quando as coisas forem provadas, aí sim, há o direito a que cada um possa dizer algo. Agora, neste caso, nós não temos nada que falar sobre isso".
"Temos de trabalhar muito e melhorar, para evitar os erros. No próximo jogo temos de virar a página. Quero retribuir o apoio que recebi dos adeptos do Sporting, quando não estava a jogar bem e eles me diziam para estar tranquilo, que os golos iam aparecer. Agora sou eu que digo: estejam tranquilos pois estamos conscientes da nossa responsabilidade e a fazer tudo o que é possível para mudar, depois de o final da época passada não ter sido normal. Todos estamos unidos.
O Sporting terá sempre um lugar especial no meu coração. Jogar na Liga dos Campeões era um sonho de menino e consegui-o aqui, tal como jogar a alto nível e numa equipa que luta por títulos. Ganhei cá três, a Taça de Portugal, a Supertaça e a Taça da Liga. Só me falta vencer o campeonato, é uma obsessão de todos. Estamos a trabalhar forte, com calma e fé, para que este ano o possamos conseguir."
"O treinador que mais me marcou foi o primeiro que tive na Europa, Leonardo Jardim. A forma de trabalhar e a dinâmica que incute no jogo da sua equipa. Aos 60' de cada jogo fazia substituições, para garantir que os seus extremos e avançados tinham energia para atacar".
(Sobre Jesus) A táctica. Dava liberdade no último terço do campo. A força e a forma como transmitia as mensagens fazia-me recordar o meu pai. Lembro-me de que ele não gostava quando lhe respondia: 'sim, senhor'. (risos) Dizia: 'Fredy, diz sim, mister ou sim, Jesus'".
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.