De R. Ribeiro a 14.03.2018 às 13:42
Até podia ter sido colocada a foto de um jogador do Sporting, estão a distrair-se do problema em questão por causa de uma foto meramente demonstrativa, tal como podia estar uma do Sporting, do Aves, do P. Ferreira ou qualquer outro... Sinceramente, deixem-se desses clubismos agudos!!! São eles que ganham os ordenados chorudos, não são vocês! Não precisam de os defender dessa forma quando não papam da mesma tigela.
Concordo que é preciso olhar para a questão, que temos aqui debatido mais do que uma vez. Para mim, duas possíveis soluções seriam, e por serem mesmo gravosas é que sei que mudaria o paradigma e a mentalidade manhosa do futebol nacional:
- Podia-se adoptar uma situação de cronometragem do tempo perdido em excesso por assistência médica ou reposição de bola. No entanto, acho sinceramente que, a não ser parando o relógio, não mudaria nada, visto que o jogo continuaria a ter o tempo de compensação mais tempo extra, pelo que seriam 105/110 minutos em que os jogadores continuariam a atirar-se ao chão. Quanto ao facto de um jogador ser assistido em campo, com esta medida, talvez se vejam menos vezes os médicos a entrar, mas o jogador à mesma a queixar-se no chão apenas para o jogo parar e queimar tempo, sem que conte para esse tempo extra pela falta de assistência médica em campo. Um pouco como acontece agora, em que se atiram para o chão mas que, quando o árbitro pára o jogo e chega junto do jogador caído, este arruma as meias e caneleiras e levanta-se. Entretanto, lá se foram 15/20segs. Com o relógio parado, o jogador não veria qualquer benefício em estar a atirar-se ao chão para queimar tempo, pois não haveria tempo para ser queimado. Teriam sempre que jogar os 90mins completos. Veria que, em apenas 1 época, este problema, se não estivesse resolvido, estaria muito amenizado.
- A segunda sugestão que vejo com muitos bons olhos, seria a substituição temporária. Mas, aqui, vou ainda mais longe. Se estivermos a substituir um elemento por outro, até pode acontecer pertencer à estratégia do clube infractor ir colocando certos elementos a começar no banco e ir fazendo desequilíbrios pontuais com estas substituições. Ora, não custaria muito começarmos a ver os clubes, em vez de queimarem tempo, de colocarem 3 elementos mais atacantes apenas por aqueles 5mins da primeira parte, só para desequilibrar a defensiva atacante e, quem sabe, colocar um golo madrugador, sem alterar em demasiado a tarefa defensiva. Vejo aqui um claro favorecimento à equipa infractora. A minha visão iria mais longe, de forma mais gravosa. Se um jogador se atira para o chão apenas para queimar tempo, pedindo assistência ou por recorrência da prática da piscina, então esse elemento encontrar-se-ia expulso temporariamente, por 5/10mins. Desta forma, todos os jogadores e treinadores, sem excepção, pensariam 2 vezes em atirarem-se para o chão porque nenhuma equipa se quer ver com menos 1/2 elementos durante 5/10mins. As situações a ser aplicado seriam as mesmas, reposição extremamente demorada da bola pela linha lateral, pelo guarda-redes e assistências, com ou sem médico em campo. Através deste mecanismo, o jogo passaria a ter 90+tempo de compensação e, acreditem, passaria a ser jogado quase na sua totalidade!!!