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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Ainda sobre as incidências dos vários lances que marcaram o jogo do Sporting em Faro, as decisões tomadas pelos árbitros e VAR levantaram uma onda gigantesca de comentários por todas as redes sociais, jornais e programas desportivos, não mais que uma campanha orquestrada muito à conveniência, por quem não esperava um Sporting forte, coeso e com indícios claros para durar, numa das épocas mais importantes e decisivas dos últimos tempos.
Nas "Notas de Julius" abordei na classificação do árbitro e VAR alguns lances, que perante as imagens que nos foram apresentadas julguei eventuais erros nas suas decisões, recordo que o post das Notas é elaborado imediatamente a seguir ao términos do jogo, sem tempo para ver repetições de imagem ou de ouvir opiniões técnicas.
Já tive ampla oportunidade de rever as imagens, nem todas, (mas já explico) e com mais tranquilidade e atenção encontrei pormenores que fazem a diferença e alteram algumas das coisas que escrevi no post. No lance da expulsão do Gonçalo Silva é mão ostensiva para impedir a bola de entrar na baliza, é vermelho, decisão correcta, independentemente da presença do guarda-redes, verdade que a UEFA e a FIFA escrevem ao lado da lei conselhos na questão da dupla penalização, mas sendo ostensiva é vermelho.
No lance de bicicleta do Nuno Santos, como é mesmo possível continuarem a apresentar as imagens de uma única câmara, a da frente? Como podem aceitar avaliar o lance nessa única condição? É aqui que começa a mentira, a manipulação, porque não são mostradas as imagens laterais ou as por trás da baliza? Eu fico com a clara ideia que o Nuno nunca chega a tocar no avançado e as imagens laterais iriam provar isso mesmo, tem gente que o sabe, que viu mas que não interessa mostrar.
Lance do segundo penálti com derrube na área do Marcus Edwards, com as vária imagens mostradas de vários ângulos e vistas com atenção (é para isso que existe o VAR) o José Luís tenta de facto o desarme mas...não toca na bola e faz toda a diferença, porque depois deixa ficar a perna precisamente para impedir que o Marcus siga no último drible, penálti claro. Nas primeira imagens durante o jogo que foram mostradas, sempre tudo muito à pressa, fiquei com a ideia que tivesse tocado com a biqueira da bota não dei por esse decisivo detalhe, que volto a referir faz toda a diferença.
O Sporting conseguiu uma vitória difícil no S. Luís, porque se complicou, mas muito justa, e é inconcebível que seja alvo das frustrações de quem gostaria de estar na sua posição.
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