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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Relatório e Contas da Benfica SAD confirma o que se esperava e que já se antecipava pelos relatórios parciais: a temporada 2019/20 foi extraordinária... em termos financeiros. Mas os números apresentados permitem também fazer um lançamento do que será 2020/21. Ou do que já está a ser. Para já, o Benfica ainda não teve nenhum João Félix – e é pouco crível que venha a ter. Acumula mais de 80 milhões de euros em contratações, não contando salários nem prémios de assinatura, e tem uma série de jogadores que não contam para Jorge Jesus ainda por colocar, alguns deles com salários bastante elevados.
Um dos pontos referidos no relatório é o risco de pisar as linhas de fair play financeiro, por culpa do rácio entre gastos com pessoal e receitas sem incluir venda de jogadores. Na época passada, por culpa da pandemia de Covid-19, esse rácio chegou aos 69 por cento, quando o recomendado é que não ultrapasse os 70. Ainda com estádios fechados e bilhetes por vender, é difícil imaginar que as receitas subam este ano. E também é difícil imaginar que os gastos com pessoal sejam reduzidos, por aquilo que se tem visto. O que deixa Vieira numa encruzilhada: dar a Jesus a equipa que este pede ou ter mais cuidado com as contas?
O que aconteceu ao FC Porto deve ser um exemplo.
Artigo de Sérgio Krithinas, Director Adjunto Record
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