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Godinho Lopes já testemunhou no TAS

Rui Gomes, em 17.06.15

 

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Na sequência da sua audição, esta terça-feira, em Lausanne, no Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), Godinho Lopes emitiu o seguinte comunicado:

 

«Acima de tudo os valores do Sporting.

 

Não há muito para dizer sobre a minha intervenção, esta tarde, no TAS.

 

Primeiro porque me sinto obrigado à estrita confidencialidade imposta pelo tribunal em causa. Depois porque as minhas declarações apenas tiveram por função responder às perguntas dos árbitros, do Sporting Clube de Portugal e da Doyen; e justificar as decisões que tomei ao abrigo do contrato que assinei enquanto presidente do Sporting Clube de Portugal.

 

Porque seria incapaz de o fazer, no passado, no presente ou no futuro, nada declarei contra o Clube do meu coração.

 

Acima de tudo lamento as injustas acusações de que tenho sido alvo. Acusações que, ainda assim, jamais irão abater as minhas convicções pessoais e o meu amor pelo Sporting Clube de Portugal.»

..........................................................................

 

*** Tenho comentado este assunto de forma intensa nos últimos dias, e entre o muito que disse, consta o seguinte:

 

- "(...) Além de satisfazer questões do foro processual, no que à autenticação de documentação submetida como evidência diz respeito, não vejo o que mais poderá contribuir. Quanto muito, poderá confirmar o que é factual: foi ele que assinou o contrato com a Doyen e é conhecedor dos seus termos e condições".

 

- "(...) Continuo a não ver o que ele poderá contribuir a favor ou contra o Sporting, uma vez que não teve parte activa nas negociações e eventual transferência de Rojo".

 

- "(...) E, o facto de uma das partes o incluir na sua lista de testemunhas, não implica, necessariamente, que irá depor a favor dessa parte e em detrimento da outra. O que eu vejo aqui, salvo evidência em contrário, é uma necessidade de confirmar a validade de um contrato através das pessoas que o negociaram e assinaram".

 

publicado às 04:33

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63 comentários

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De Julius Coelho a 17.06.2015 às 12:24

Leão Zargo
ser-se presidente do Sporting exige responsabilidade e conhecimentos de gestão de um clube com a dimensão do Sporting, sendo o futebol a parte fulcral que dinamiza o clube requer também deste um mínimo de conhecimentos de como é manejado em Portugal.
Depois de João Rocha (1986) tivemos 10 presidentes no clube, (Amado de Freitas, Jorge Gonçalves,Sousa Sintra, Santana Lopes,José Roquette, Dias da Cunha,Soares Franco, Jose E. Bettencourt,Godinho Lopes e Bruno de Carvalho) Entre os chamados mecenas (João Rocha, Sousa Sintra e José Roquette) tivemos presidentes técnicos de gestão mas sendo a maioria sem grandes conhecimentos do futebol gerindo na dependencia das pessoas que contrataram para o efeito e a conclusão é do conhecimento de todos nós , os anos avançam e cada vez mais ficámos mais pobres de títulos e financeiramente , nestes anos magros nasceram uma nova geração de adeptos do clube que pouco ou nada conhecem a glória e o significado de ser-se campeão quase todos os anos.
Á toda uma legitimidade de analisar o que de tão errado se fez para se chegar a este ponto. Onde teve início o declínio e quem são os responsáveis por esse declínio e poucos ou nenhuns estão isentos de culpas das péssimas gestões desportivas.
João Rocha acusou várias vezes o modelo de José Roquete que criou uma estrutura demasiado pesada insustentável para as receitas e o passivo disparou.
Ganhámos é verdade titulos com Jose Roquette e Dias da Cunha mas a pergunta é a que preço? Titulos sem possibilidades da sua sustentabilidade e continuação.
Temos que analisar para não deixar repetir o que quase destruiu o Sporting e tem que haver chamadas á responsabilidade. Um modelo que provocou o apetite de organizações financeiras como os fundos para se servirem do clube e assim poderem alimentar o seu exército de parasitas , tudo passou a ser artificial, o clube era um "transporte" de negócios para alguns. O Sporting entrou em decadéncia total.
Vai doer pois vai mas queremos recuperar o nosso clube.
E quanto mais defenderem o passado mais força de razão nos dão para a tentativa do virar de página.
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De Leão Zargo a 17.06.2015 às 16:14

Julius

Analisando a história do Spoting no plano competitivo e financeiro é fácil identificar o momento em que o Clube entrou numa fase de subalternidade da qual nunca mais recuperaria: foi no final da década de 1950 quando às obrigações decorrentes do crédito contraído junto dos bancos para construir o Estádio de Alvalade, se juntou uma insuficiente receita financeira agravada por uma má transição do futebol semi-profissional para o profissional, que lançaram o clube numa gravíssima crise financeira.

Essa subalternidade interna perante o Benfica, foi reforçada pela conquista dos dois campeonatos da Europa e por uma equipa prodigiosa que tinha, entre outro, Eusíbio, Águas, Coluna, Simões, José Augusto…

A partir daí, todas as lideranças do Sporting foram mais reactivas do que prospectivas. Reagiam mais do que construíam.
É a nossa história desde essa altura, nomeadamente desde a primeira presidência de Brás Medeiros em 1959 na 1961. Brás Medeiros foi, talvez, o presidente que melhor compreendeu as causas da subalternidade do Sporting. Lutou contra isso na segunda presidência, entre 1965 e 1973, mas não foi bem sucedido. Como ninguém foi depois dessa data. Ler os escritos e os discursos de Brás Medeiros poderia ajudar a compreender muita coisa, mas hoje corre-se atás do imediato, do facebook e da boca para os jornalistas e não há tempo para estudar e analisar a conjuntura específica do Sporting.

Portanto, é uma história com 60 anos. Na minha opinião só se resolve com trabalho planificado, resiliêncio e conhecimento do passado, e não com palavras de vento.
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De Julius Coelho a 17.06.2015 às 20:00

A minha pergunta é se o actual presidente do Sporting conseguiu realizar ou não
(o que considero uma das bases mais importantes para um novo ponto de partida que permita uma gestão com maior estabilidade) baixar considerávelmente as despesas sendo um dos principais factores que se tornou numa herança pesadíssima para todas as anteriores gestões que o precederam.
O Benfica e Porto ainda têm que inventar todos os meses algo de 8M/€ /mes e as noticías que são do nosso conhecimento dizem que o Sporting anda agora nos 3M/€/mes reduzido quase a metade do que gastava.
É um facto ou não?
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De Leão Zargo a 17.06.2015 às 22:14

Julius

Mas essa questão nem constitui propriamente uma questão. Consta em toda a documentação oficial e não oficial que houve uma diminuição da despesa.

Eu fiz um breve historial do clube, entre outras razões porque refere "uma nova geração de adeptos do clube que pouco ou nada conhecem a glória e o significado de ser-se campeão quase todos os anos."
Julius, desde meados do ano 1950 que o Sporting perdeu a supremacia no futebol. Há 60 anos, portanto. São poucos os que se lembram desse tempo de glória e que assistiram ao início do declínio que o Julius assinala.

João Rocha foi presidente durante 13 anos (1073 a 1986). Nesse período o Sporting foi campeão apenas por três vezes.
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De Julius Coelho a 17.06.2015 às 23:03

Leâo Z
nao julgue que tenho João Rocha como o mago dos presidentes que passaram pelo Sporting, reconheço sim que foi dos que pareceu entender mais do fenómeno futebol e que fez uma gestão desportiva menos má.
Ainda assim fiquei muito magoado até aos dias de hoje por ter "empurrado" o Futre para o Porto. Fiquei irado durante anos a fio , porque sabia que Futre ía marcar uma era do futebol em Portugal, Joâo Rocha não teve infelizmente visão com o Futre e o Sporting sofreu e muito com isso.
Bruno de Carvalho até ver só lhe reconheço um bom trabalho exactamente por ter avançado com a destruição das gorduras em excesso que reduziram substancialmente a despesa e tambem o facto de ter recuperado elevadas percentagens dos passes dos nossos jogadores, estas ações bastante positivas suplantam para já o que de negativo BdC também nos tem transmitido
Mas ainda está em observação a sua gestão e todos os dias se sacam conclusões.

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