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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O recurso de Godinho Lopes relativo ao processo em que exige o reembolso de um empréstimo feito ao Sporting em 2012 foi registado esta terça-feira no portal Citius.
O antigo presidente do Sporting interpôs uma acção na Justiça a 6 de Agosto de 2015 com o objectivo de recuperar os 754 mil euros que afirma ter emprestado à SAD durante o seu mandato (2011-2013), no sentido de fazer face a pagamentos urgentes.
O antecessor de Bruno de Carvalho terá procurado evitar uma multa de 220 mil euros por falta de entrega ao Estado da retenção na fonte dos jogadores.
Em primeira instância, a 1ª Secção Cível do Tribunal de Lisboa, onde a acção deu entrada há dois anos, declarou-se incompetente para deliberar sobre a matéria, pelo que o engenheiro, de 65 anos, decidiu apelar para o Tribunal da Relação de Lisboa, de forma a reaver os créditos que reclama à SAD, mais especificamente 754.520,25 euros.
Godinho Lopes pretende ser ressarcido do dinheiro que emprestou, sem juros.
É por de mais óbvio que o argumento fundamental deste caso em nada se relaciona com a qualidade de gestão de Godinho Lopes enquanto presidente do Conselho Directivo do Sporting.
Mais um processo, entre tantos outros, que bate à porta dos tribunais, pela óbvia procura de confrontação de Bruno de Carvalho. Parece-me que devia ser uma questão muito simples: houve ou não empréstimo e quais os respectivos comprovativos. Confirmando-se, o caso resolve-se pagando a dívida. Se esses comprovativos não existirem (e a lógica indica que devem existir) e Godinho Lopes continuar a insistir na dívida, então terá de ser o Tribunal a resolver.
Curioso, no entanto, que a 1ª Secção Cível do Tribunal de Lisboa se tenha declarado incompetente para deliberar sobre o caso.
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