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"Há algo melhor guardado para nós"

Naçao Valente, em 20.01.25

Começámos a segunda volta como a primeira, com uma vitória clara e uma boa exibição. Depois da tempestade que foi o período transitório de má memória, onde tudo se pôs em causa, voltou a equipa que ganha, com competência e personalidade.

O futebol não é um mero jogo de acasos, embora estes também estejam na sua natureza. O futebol sempre foi, e é cada vez mais, uma ciência, no sentido do rigor, da experiência, da seriedade. Como em qualquer ciência, o trabalho tem obrigatoriamente de ser feito por equipas profissionais, focadas num objectivo, e dirigidas por um mestre competente na função.

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Depois de uma experiência falhada, com um técnico, para já impreparado, por força de circunstâncias imprevistas, corrigiu-se a mão e colocou-se no lugar de timoneiro, um treinador que mostrou ter conhecimentos do mister e de saber aplicá-los. Com pouco tempo de trabalho, e muito mau grado as contrariedades existentes e o difícil calendário, colocou a equipa a vencer e a jogar cada vez melhor futebol.

Acabámos de ultrapassar o cabo das tormentas, e ainda há muito mar para navegar, mas começa a ficar claro que temos timoneiro e marinheiros para chegar a bom porto. De forma mais prosaica, podemos dizer, que mesmo sem tempo para treinar, transformou um grupo de homens desorientados num grupo coeso, e que vem mostrando dia após dia, que sabe o que pretende, e como deve fazê-lo. Com todas as reservas e cautelas, parece estar à altura da tarefa.

No entanto, como em qualquer navegação longa, existem muitos imprevistos, e ninguém pode garantir sucesso antes do fim. Por isso, com confiança, mas sem embandeirar em arco, devemos acreditar, como disse o treinador, após a Taça da Liga, “há algo melhor guardado para nós”. Num breve balanço da primeira volta do campeonato, mau grado o experimentalismo transitório, a equipa mantém o primeiro lugar, e mostra estar motivada para lutar até ao fim pelos seus objectivos, obstáculo após obstáculo.

publicado às 03:34

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20 comentários

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De carlos a 20.01.2025 às 07:08

Bd.
Viramos o cabo da boa esperança em 1° e de vento em popa esperamos que nao haja capitoes( arbitros) que nos metem o navio no fundo.
SL
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De Naçao Valente a 20.01.2025 às 14:04

Carlos

Se continuarmos fortes e decididos, chegaremos a bom porto, contra ventos e marés.
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De Anónimo a 20.01.2025 às 10:02

Comentário apagado.
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De Leão da Pontinha a 20.01.2025 às 10:39

Qual o mal de pedir mais tempo para o João?
O problema não foi o João, foram alguns jogadores que "desprenderam de jogar num curto período e as lesões, com Gonçalo Inácio e Daniel Bragança foi mais fácil, não foi?
João Pereira foi despedido numa altura em que a equipa estava a recuperar, quando a defesa estava a ficar compacta e eficaz.
O Sporting de João Pereira não sofreu golos com o Gil Vicente (último jogo de JP) o Porto sofreu três.
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De Naçao Valente a 20.01.2025 às 14:15

Leão da Pontinha

Defendi a continuidade de João Pereira que estava a ser contestado desde que assumiu funções. A estrutura também tentou mantê-lo no cargo, mas teve que tomar uma decisão antes que a situação se descontrolasse.

Mesmo com a onda de lesionados e as más arbitragens, chegou-se à conclusão que João Pereira não estava preparado. Continua no Clube a ganhar experiência, e a nova equipa técnica está a fazer com competência o seu trabalho.

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De Luís Carvalho a 20.01.2025 às 14:08

Que assim seja!
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De Naçao Valente a 20.01.2025 às 14:34

Caro Luís Carvalho

Costumo seguir sempre que possível, os debates no Camarote, embora nem sempre participe. Por isso, lembro-me de alguns opiniões, algo céticas, que manifestou em relação ao novo treinador, quando este perdeu pontos. Vem isto a propósito deste seu comentário, que me pareceu algo irónico na minha interpretação, que poderá estar errada.

Ao fim e ao cabo, numa coisa fundamental estamos sempre de acordo, que é ver um Clube vencedor e a praticar bom futebol. Tudo o que acontecer vem por acréscimo.
SL
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De Luís Carvalho a 20.01.2025 às 14:46

Meu Caro Nação Valente, tem toda a razão, mantenho algum cepticismo em relação à capacidade de Rui Borges de liderar uma equipa tão “ complicada” como o Sporting. Complicada porque é campeã, porque teve tudo para sem a “ crise Amorim” e a “ fezada João Pereira”, praticamente ter o título no bolso. Não vi o jogo com o Rio Ave, não pude, vi o resumo e gostei, li as críticas, li com atenção o que o Caro Julius escreveu. Não é nenhuma ironia, é mesmo um desejo, profundo, muito profundo, costumo dizer, eu só sou do Sporting, adoro o meu clube do qual sou sócio há quase 53 anos, nunca veja da minha parte qualquer ironia num desejo de vitória do nosso Sporting, vem mesmo cá de dentro, sentido, sincero, Presidentes, treinadores, jogadores à parte.
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De Naçao Valente a 20.01.2025 às 15:11

É verdade, sem a crise Amorim, não digo que teríamos o título no bolso, porque o futebol é muito volátil, mas diria que estava quase garantido. Apesar disso, e com a equipa a melhorar, digo que renasceu a esperança.
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De Leão Zargo a 20.01.2025 às 15:34


Amigo Nação Valente
Confesso que pouco conhecia de Rui Borges antes de ser contratado pelo Sporting. Apercebi-me do trabalho dele no Moreirense na época passada e observei com algum interesse (e surpresa positiva) a campanha europeia do Guimarães esta época. Agora, sei que ele é o homem forte no balneário, com aquele jeito dele, com uma determinação empática, é ele quem manda ali.
Mas, o que mais gosto nele é o facto de ter uma mentalidade aberta, por não ser dogmático, disponível para testar, experimentar, à procura de soluções simples. Se no sistema táctico e na capacidade oratória difere de Rúben Amorim, é nesta atitude experimental e não dogmática que me parece estar a maior diferença entre ambos.
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De Naçao Valente a 20.01.2025 às 18:30

Amigo Leão Zargo

Concordando com o que diz, parece-me que Rui Borges é um homem sem medo. Não teve medo de aceitar a tarefa, que devido a várias condicionantes não era fácil. Não teve medo de mudar desde o início o sistema táctico, substituindo-o por o que utiliza. Não teve medo de admitir que as limitações não seriam desculpa para a sua acção.
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De Julius Coelho a 20.01.2025 às 15:37

Se os bons resultados disparam ainda corremos o risco de voltar a ter o Manchester United à perna, podem chegar à conclusão que cometeram um erro de casting com o Amorim e que é melhor pô-lo como adjunto do Rui Borges 😂😂🤣
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De Julius Coelho a 20.01.2025 às 15:39

Amigo desculpe a duplicação do comentário isto de escrever no telemóvel e a conduzir ao mesmo tempo é no que dá
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De Naçao Valente a 20.01.2025 às 18:38

O amigo arrisca-se a apanhar uma multa ou pior, a conduzir dessa forma.
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De Naçao Valente a 20.01.2025 às 18:36

Amigo Julius

A sua ideia faz algum sentido. Se Amorim continuar como até aqui, no final da época pode passar a adjunto, Não sei é se Rui Borges, se queria meter naquele atoleiro.
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De Pedro Silva Santos a 20.01.2025 às 16:58

Neste momento, arrisco-me mesmo a dizer que a equipa demonstra a confiança que tinha com o Amorim porque reconhecem competência a quem os está a gerir. Agora é só continuar a marcar golos e ganhar!
Nós já tínhamos visto o que o Vitória jogava com o Rui Borges e a carreira que estava fazendo na Europa. Internamente, sofriam por ter um plantel curto e que não dava para tudo.
Vejo que o Rui Borges transmitiu a confiança perdida que o João Pereira nunca conseguiu. Basta olhar para a linguagem corporal de um e de outro. O RB está leve que nem uma pena quando fala da equipa e o JP tinha o peso do mundo nos ombros.
SL
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De Verdinho a 20.01.2025 às 18:37

Acho que só quem lá esteve pode dizer se os treinos e postura de JP eram muito diferentes de RA. Até admito que não.
Era uma situação difícil de jogadores que desmoralizaram o que é natural. Era um risco. Já disse que talvez tivesse sido melhor JP ter mudado o sistema e assim colocar um novo desafio aos jogadores do que manter o mesmo "ram-ram".
Dp de RA os jogadores necessitavam claramente de um novo desafio, fosse tactico fosse de um treinador reputado. JP não encaixou nesse perfil. Só isso.

Continuo à espera do tal extremo destro para tornar esta equipa mais equilibrada.
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De Naçao Valente a 20.01.2025 às 18:45


Pedro Silva Santos

Não há duas pessoas iguais. João Pereira até pode vir a ser um bom técnico, mas parece-me que não tem muita capacidade para gerir pessoas.

Vítor Pereira percebeu que o problema da equipa era sobretudo mental, e mostrou capacidade para agir, logo desde o primeiro jogo.
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De Força Verde a 21.01.2025 às 09:26

Peço as minhas desculpas pelo facto de estar a inserir esta opinião neste artigo quando diz respeito a outro artigo e sobre o nosso actual técnico.
Temporalmente não fazia sentido.
Mas não resisto a dizer o seguinte:
Defender a continuidade de de João Pereira à frente da equipa é no minimo estranho.
Pior que cometer um erro é não ter a a coragem de o assumir.
Não sou particularmente defensor do nosso actual Presidente em especial nas suas comunicações mas neste caso particular felicito o pela coeagem de ter alterado a equpa técnica numa semana muito complicada.
Sou fã do actual técnico tenho acomanhado a sua carreira e destaco a suas qualidades muito para além do futebol, dignidade, frontalidade e muita humildade. Não ponho nem nunca questionarei os sus conhecimentos tecnico tacticos. Nos muitos anos que pratiquei a modalidade tive oportunidade de aprender o quanto o futebol é "o momento" e o detalhe.
Enquanto Sportinguista estarei eternamente grato a Ruben Amorim pelos momentos felizes que toda a Nação Sportinguista viveu.
No meu caso pessoal poder ter a alegria de ver o meu filho (enorme leão) e que amanhã lá estará na Alemanha a
a apoiar a equipa,ter a felicidade de festejar a conquista de titulos de campeão enquanto adulto porque nos nteriores era aina criança festejou mas não com a intensidade de agora.
Porém que ninguém esqueça que fomos campeões com muito mérito de muita gente mas em qu os tais detalhes a tal estrelinha esiveram do felizmente do nosso lado.
Rui Borges não é milagroso mas é um homem de muito trabalho.
Não podemos nem devemos embadeirar em euforias precipitadas,
O caminho é longo e com muitas "armadilhas" no caminho.
Nos momentos menos bons à que apoiar, a nossa ajuda enquanto adeptos e essencial para sermos fortes.
Força Rui Borges
Força melhores adeptos do Mundo
Sporting sempre
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De Naçao Valente a 21.01.2025 às 12:37

Não sei a que artigo se refere, mas neste texto elogia-se o actual treinador e reconhece-se o bom trabalho que está fazer, usando até como mote uma frase sua.

Quanto a João Pereira já não é treinador da equipa principal. Enquanto o foi por escolha da estrutura técnica, defendi-o porque era o nosso treinador. A partir de determinada altura, estava claro que não estava preparado para a tarefa. Por isso foi substituído e bem por quem o contratou, e que era quem tinha poder para o fazer.

Confio nesta Direcção,com a consciência que comete erros.

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