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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Por mais que os responsáveis ou os mais básicos assalariados da comunicação do Oporto (nistas) o tentem esconder, debitando patéticos comunicados de hora a hora, o jogo de sexta-feira evidenciou diferenças substanciais entre as duas equipas e os dois treinadores.
Qualquer observação lúcida e séria do jogo permite verificar que o Sporting demonstrou ser uma equipa personalizada, bem trabalhada, com processos de jogo bem definidos e um espírito de união inexcedível. Paralelamente é possível observar que a estratégia da outra equipa assentava na pressão, na simulação, no grito e no rasgo individual, notoriamente diminuído pela perda de Luis Diaz.
Esta realidade também é, em grande parte, devido à diferença de qualidade entre os dois treinadores. Não fossem as habituais interferências externas e estas notórias diferenças de qualidade teriam permitido ao Sporting vencer o jogo e a Rúben Amorim "envergonhar" tacticamente Sérgio Conceição.
Mas, em minha opinião, o destaque principal do jogo esteve no facto da actual equipa do Sporting CP apresentar uma dimensão competitiva muito diferente de tempos passados, especialmente ao nível da personalidade, da união e de um espírito de luta demonstrados. Como corajosamente referiu no final o presidente Frederico Varandas, todo o ambiente que envolveu o jogo do Dragão não foi novidade em relação ao habitual dos últimos 40 anos naquele palco.
A grande diferença esteve na forma como a equipa do Sporting CP o enfrentou. A atitude e organização competitivas, a crença nas suas capacidades e o elevado espírito de união foram essenciais para "sobreviver" e assim evitar o destino que lhe estava traçado. Sem estes predicados teria sucumbido, como diversas vezes ocorreu no passado, à sucessão de "ratoeiras" que foram sendo colocadas.
Quebrar este Sporting não é tarefa fácil. A atitude e a coragem claramente demonstradas por jogadores, staff técnico e dirigentes são um obstáculo a todos os que julgam poder continuar a subjugá-lo.
O espírito competitivo deste Leão é indomável. Habituem-se a esta nova realidade!
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