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Haja bom senso!

Rui Gomes, em 27.10.20

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Isto é um clássico. Na questão em causa ou noutra, aparecem críticas, sentenças, quando não condenações, de quem não tem a responsabilidade de fazer. Porque quando tem de fazer, se calhar, nem a sua vida sabe governar.

No caso concreto do Grande Prémio de Fórmula 1 (Portimão), a DGS autorizou a presença de público com um determinado número de espectadores e com normas muito específicas. Quem falhou? A DGS? Não. Quem falhou foi a organização do evento, que não controlou os espectadores, além da irresponsabilidade de alguns que se aglomeraram, sabendo que isso é perigoso e não era permitido.

O que aconteceu neste evento, aconteceria mais facilmente num estádio de futebol, mesmo com metade da lotação. Se há melhor exemplo da razão da não existência de espectadores, aí está. Ou há condições logísticas adequadas para impor as normas, ou não há. Deixar isso à responsabilidade individual é como pôr a raposa a guardar o galinheiro.

A festa do Avante, e mais recente, a peregrinação a Fátima, foram exemplos positivos do cumprimento rigoroso das normas, por parte dos organizadores.

Portanto antes de se atirar pedras deve-se ter o bom senso de ver como as coisas realmente acontecem.

Texto da autoria de Nação Valente

publicado às 02:34

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16 comentários

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De Luis Garcia Garcia a 27.10.2020 às 08:43

Não posso estar mais de acordo, se não formos nós a ter os cuidados necessários e imprescindiveis ninguém nos pode salvar do vírus,a conversa de que a dgs ou a ministra da saúde não. Fazem o necessário não é verdade todos nós como sociedade é que falhamos ,todos devemos nos proteger,para proteger os outros,é simples.
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De Greenlight a 27.10.2020 às 08:50

Em resumo a DGS e o Governo, de quem a DGS depende, têm feito tudo bem, as regras tê sido bem desenhadas e implementadas atempadamente. Os hospitais e o SNS em geral foram dotados dos meios necessários para fazer face à Pandemia. A culpa é da população, dessa gente que teima em contaminar-se. Não têm bom senso.
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De Naçao Valente a 27.10.2020 às 20:45

Greenlight

A pandemia não é um exclusivo português. É uma doença altamente contagiosa. Não há nenhum governo, nem nenhuma DGS, em qualquer parte do mundo, que controle o contágio se as pessoas não colaborarem. Há exemplos de países mais ricos e mais organizados, onde a pandemia está descontrolada. Os nossos dirigentes não são extrato esféricos. Mesmo que não cometam erros, se os cidadãos não colaborarem, a expansão da doença é exponencial.

Não me parece correcto culpar a DGS e os hospitais pela surgimento de surtos. Estes não surgem aí, mas nos contactos entre pessoas, muitas vezes em convívios. Sabe como surgem nos lares, mesmo nos que não têm visitas? São provocados por funcionários que vivem na sociedade. O quer que se faça? Que se coloquem numa bolha?

Como eu digo, falar é muito fácil.
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De LG a 27.10.2020 às 08:55

Esta conversa não é mais do que uma guerra de lobbies, e tenho a certeza que se fosse só a DGS a decidir haveria muito mais eventos a ser cancelados ou realizados sem público.

E a guerra de lobbies faz-se na comunicação, tudo começou com os ataques da direita ao 1.º de maio organizado na Alameda e posteriormente ao Avante, com o "contra-ataque" resultante de um domingo mal planeado em Fátima. A pandemia também é, globalmente, uma guerra política (veja-se as recusas de aplicação de medidas em países como os EUA e o Brasil, e os belos resultados obtidos), entre modelos antagónicos

No que respeita ao desporto e ao futebol, só tenho de saudar que a DGS esteja a vencer a guerra. A DGS pode emitir recomendações, mas tudo depende como os organizadores e, individualmente, os participantes, executam o que está preconizado nos planos de segurança dos eventos. Conforme dissse ontem Graça Freitas, a responsabilidade é essencialmente individual
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De Schmeichel a 27.10.2020 às 09:32

O nosso governo e a DGS não sabem o que andam a fazer..... em primeiro lugar não nos preparámos convenientemente para responder a picos de cuidados intensivos, veja-se como o governo agora à pressa anda a formar enfermeiros para CI, veja-se como tinhamos montado em Abril hospitais campanha que no Verão achamos por bem desmobiliza-los porque consideramos que não eram necessários, ouvi muitas vezes esta expressão do presidente Marcelo que eramos um sucesso, hoje perante o descalabro ninguém se responsabiliza, ou melhor ouço que a culpa é do povo português, esta argumentação é demonstrativa da incapacidade para resolver esta questão, o povo português nunca usou tanto a mascara e nunca cumpriu tanto as regras da DGS como agora, portanto se existem culpados não é o povo português. Não existe coerência nas decisões da DGS, o povo não percebe e a culpa é do povo?!?

Quanto à Formula 1, eu sou a favor de tudo o que seja distanciamento social e abertura da Economia, não me parece que estar ao ar livre com distanciamento superior a 2 metros seja pior que passar um dia em inteiro em caso deprimido a ver televisão, porque leio muito sobre as mortes Covid, mas não tenho lido muito sobre os milhares de mortes não Covid, parece que não contam, e estranho mesmo como a Comunicação Social não informe os portugueses que morreram mais 7 mil portugueses do que o ano passado, estes portugueses não contam?

Veja-se a recente medida de proibir circulação entre concelhos, só em Portugal os governos fazem estas medidas sem que o povo se revolte, é ver o que se passa na Europa fora, estas medidas de proibição de circulação só vai prejudicar mais a Economia, e os que agora clamam por salvar vidas, quero saber como é que daqui a uns 5 anos como estará a nossa Economia? e nessa altura teremos condições financeiras para investirmos no SNS? e portanto as vidas futuras também são importantes. Não vejo equilíbrio nestas medidas, que vão prejudicar e muito p.ex a restauração, dou o exemplo da Suécia que só agora vai obrigar a usar mascara em sítios fechados, trata-se de um pais desenvolvido e portanto acho que se deve questionar mais o que tem sido uma politica desastrosa de combate ao Covid que tem provocado muito mais mortes não-Covid e tem provocado a maior queda do PIB nas ultimas décadas. As melhores espectativas dizem que nem com a vacina se controlará a 100% este virus, portanto é no equilíbrio das decisões que está o cerne da questão, e não é o que tem acontecido.
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De António Vieira a 27.10.2020 às 15:31

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De Orlando Santos a 27.10.2020 às 11:24

As regras existem, agora depende das pessoas terem sentido cívico, sim porque não vamos pôr um polícia atrás de cada cidadão.
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De De Vigia a 27.10.2020 às 11:52

Completamente de acordo caro NV!!

O controle da pandemia está principalmente nas mãos dos cidadão.
Ou nos protegemos protegendo os outros ou nunca existirão hospitais e profissionais suficientes. Lembrar que médicos e enfermeiros não são imunes!!
Mas a proteção não influencia apenas os infectados Covid, influencia também a capacidade de garantir assistência aos doentes não Covid. Quantas mais camas hospitalares existirem com doentes Covid menos camas sobrarão para as restantes doenças.
Depois os demagogos vêm em simultâneo bradar sobre a incoerência e/ou coerção da liberdade associadas ás medidas da DGS e ao número de mortos acrescido. Como se o não cumprimento das regras pelos cidadão não fosse a imediata e primeira razão.
É muita a demagogia associada à contestação das medidas da DGS. Sabe-se a quem é que isso aproveita (desses, até há quem jure que os rios nascem no mar!).

Usem mascara, pratiquem a distância social e a ética respiratória e teremos todos mais saúde!

SL
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De João F. a 27.10.2020 às 12:53

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De António Vieira a 27.10.2020 às 15:22

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De Anónimo a 27.10.2020 às 17:00

Não tenho a mínima dúvida que, se houvesse a tradição de comportamento cívico nas bancadas, tinha sido autorizado o acesso limitado de público. Só quem nunca foi ao futebol é que não conhece o comportamento de bons chefes de família, que se transfiguram nos desafios de futebol. Nem é preciso falar de muitos anormais que frequentam as claques. Nesta como em muitas outras situações, pagam os justos pelos pecadores.
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De Rui Gomes a 27.10.2020 às 17:07

Se não se identificar, não será publicado. Acho que não é a primeira vez que o chamo a atenção!
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De Leão Zargo a 27.10.2020 às 21:35

Caro Nação Valente

Com a Europa (e talvez também Portugal) em risco do colapso sanitário, os contágios que aceleram e o receio social que aumenta, é uma absoluta irresponsabilidade o que se passou em Portimão.

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