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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
,O ciclismo é um desporto popular seguido por multidões, como se vê nas grandes voltas internacionais. Introduzido em Portugal, no século XIX, por estudantes vindos do estrangeiro, como José Diogo d`Orey, começou por ser um desporto de elites praticado em hipódromos e velódromos.
Teve uma evolução rápida durante o século XX, sobretudo a partir da realização das Voltas a Portugal. Hoje, temos bons ciclistas que correm nas grandes provas europeias, como a Volta à França, onde o João Almeida conseguiu um quarto lugar mesmo como “gregário”. Mas seria injusto não lembrar Joaquim Agostinho, com um currículo internacional invejável, para além das vitórias nacionais, com a camisola do Sporting.
Voltando aos primórdios do ciclismo, no século XIX, destaco um ciclista português que foi grande no pano internacional, sendo o melhor velocista mundial numa prova disputada no velódromo de Charmatin em Madrid, onde bateu o recorde mundial, do 500 metros. Venceria também em 1898 o Grande Prémio Zimmerman (outro grande ciclista) que era na altura a prova mais importante da Europa. Participou nos grandes eventos do ciclismo europeu, ligado à Federação de Ciclismo Espanhola, uma vez que não existia em Portugal, uma organização similar. Foi fundador da União Velocipédica Portuguesa.
Correu em vários países da Europa e no Brasil. Bateu-se em provas internacionais, com os melhores corredores da época, vencendo-os algumas vezes. Quando chegava a Portugal a notícia das suas vitórias, havia festa rija na sua terra. E quando voltava das corridas internacionais, juntavam-se multidões, para o receber.
José Bento Pessoa foi um dos maiores do ciclismo mundial.
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