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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Terminaram os últimos Jogos Olímpicos de verão (Paris). Portugal conseguiu 4 medalhas. Embora o futebol congregue o apoio da grande maioria dos adeptos do desporto, a conquista de medalhas olímpicas, enche-nos de satisfação e orgulho. Portugal, dada a sua dimensão territorial não pode rivalizar, neste aspecto, com os grandes países, mas pode e deve fazer melhor, sobretudo na luta com as nações da sua dimensão. Uma política de investimento nacional no desporto em geral é fundamental.
Portugal esteve presente nas olimpíadas pela primeira vez em 1912 e ganhou a primeira medalha em 1924 na modalidade do hipismo. Outras medalhas se seguiram na esgrima, na vela, no tiro. A primeira medalha no atletismo foi conquistada em 1976, por Carlos Lopes, ao conseguir o segundo lugar nos 10.000 metros, em Montreal. Em 1984, em Los Angeles, havia de ganhar a maratona e trazer a primeira medalha de ouro, para Portugal. A esse propósito declarou:
"Sabia que era a última oportunidade que eu tinha para ser campeão olímpico. Porque com 37 anos e meio dificilmente estaria noutros Jogos com a mesma capacidade e com a mesma resistência... Foi uma luta tremenda".
E se não podemos esquecer estes feitos individuais, temos de reconhecer que representam um trabalho colectivo da secção de atletismo do Sporting Clube de Portugal, dirigida pelo grande mestre Mário Moniz Pereira.
Outros atletas lhes seguiram os passos, tais como Rosa Mota e Fernanda Ribeiro, mas parece ter sido um processo inconsequente, que não teve continuidade. Hoje o SCP continua a ser uma referência no atletismo nacional, mas a formação de atletas de grande gabarito, exige um trabalho de fundo permanente do comité olímpico, na captação e formação de atletas. Releve-se alguma melhoria nos últimos anos , mas é necessário fazer muito mais.
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