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Num comunicado enviado às redacções, Horácio Piriquito diz ter-se demitido por ser “a forma de melhor defender o prestígio e o bom nome da instituição em causa”. O agora ex-membro do Conselho Fiscal da FPF admitiu ser amigo de Pedro Guerra há mais de vinte anos e que sempre houve, entre eles, uma troca "normal" de informações e outros esclarecimentos sobre questões financeiras, verbalmente ou por email.

 

Na sequência das notícias vindas hoje a público e que, na qualidade de membro do Conselho Fiscal da Federação Portuguesa de Futebol me ligam ao comentador Pedro Guerra, venho esclarecer o seguinte:

 

1. Sou amigo do Pedro Guerra há mais de 20 anos e fomos colegas aquando dos tempos em que fui jornalista. Trocamos regularmente emails, por amizade ou na sequência das minhas participações ocasionais em painéis de debate na BTV, ou do Pedro nos canais em que colabora;

 

2. O Pedro Guerra sempre me pediu ajuda sobre informação financeira numa troca normal de informações e esclarecimentos, verbalmente ou por email, o que fiz sempre com todo o gosto. No caso da FPF até para evitar especulações e na defesa da própria instituição. Isto fez, aliás, de Pedro Guerra um defensor enérgico da actual direcção da FPF. O acesso criminoso a conversas privadas permite estes abusos, truncá-las, ajustá-las aos interesses de cada um. Foram utilizados factos e dados disponíveis em qualquer documento público da FPF. Nenhuma informação confidencial foi passada para a praça pública.

 

3. Estas notícias enquadram-se claramente no actual registo de guerra aberta no futebol português, em que vale tudo, em que se tenta espalhar o ódio e o medo, e pretendem criar ruído e fazer vítimas. A notícia foi escrita de forma intencionalmente tendenciosa por um jornalista afecto a um dos clubes em confronto, e que está a fazer este "trabalho" há já algum tempo. (Ver anexo);

 

4. Considerando os superiores interesses da FPF, que coloco acima dos meus interesses pessoais ou dos objectivos desse jornalista com cor e empenhamento clubístico, optei pela decisão que considero mais ajustada e apresentei a minha demissão do cargo de vogal do Conselho Fiscal da FPF;

 

Tomei esta decisão, repito, não porque considere ter praticado algum ilícito, mas porque é esta a forma de melhor defender o prestígio e o bom nome da instituição em causa.

 

Para defesa do meu bom nome, honra e imagem, irei recorrer às instâncias judiciais para reposição cabal da verdade, tendo em conta os factos que me são imputados.

 

publicado às 03:51

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10 comentários

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De João Gonçalves a 16.11.2017 às 10:38

"Foram utilizados factos e dados disponíveis em qualquer documento público da FPF. Nenhuma informação confidencial foi passada para a praça pública."

Mentiroso, claro...
A Justiça que decida.
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De PSousa a 16.11.2017 às 10:45

Como é óbvio João Gonçalves, no novo POST sobre o tema uma das partes é:

30 de Setembro de 2016 às 11H04: "Pedro, segue super-confidencial. Nem sequer foi ainda aprovado. Aprovaremos hoje à tarde".

Mas uma coisa ele tem razão, não era confidencial, era "super-confidencial" Ah Ah
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De João Gonçalves a 16.11.2017 às 10:57


Grande confusão...

Respondi a este post alguns segundos antes de o outro ser publicado.
Já não percebo nada deste tema. O que percebo é que, com ou sem razão, conseguiram atirar o nome do meu clube para a lama. Esse "mérito" tiveram. E parece que conseguiram pôr os responsáveis do clube "às aranhas"...

Por mim só quero ver tudo esclarecido mas não acredito que isso aconteça tão depressa.
As consequências, se se provar alguma ilegalidade, poderão ser as mesmas do Apito Dourado. As escutas foram obtidas por meios ilegais, logo não serviam de prova. Os e-mails é igual. A obtenção e divulgação deles será completamente ilegal.
Se calhar a montanha vai parir um rato...
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De PSousa a 16.11.2017 às 11:05

João,
As coisas aqui são um pouco diferentes do apito dourado mas como você eu acredito que isto não vai dar em nada, a não ser alguma limpeza de alguns "animais" que não deveriam andar no mundo do desporto!
Mas algum dia alguém vai ser punido! E espero duas coisas, uma que essa pessoa seja irradiada para SEMPRE do mundo desportivo (não podendo exercer qualquer cargo associado a um clube), segundo que os clubes por terem estas personagens no seu corpo de dirigentes, sejam punidos exemplarmente! Pelo bem do desporto!
Mas sim... o rato vai ser parido! Porque estamos em Portugal! Ah ah ah ah
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De João Gonçalves a 16.11.2017 às 11:09

Em Itália aconteceu há uns anos.
Veremos se por cá também acontece um dia...

Não acredito é que haja inocentes ou anjinhos...
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De Bruxo_Empata_Fada a 16.11.2017 às 11:17

1. Ferreira Nunes, que deixou de pertencer ao Conselho de Arbitragem no início da época de 2016/17, tinha o objetivo de se candidatar à presidência da AF Coimbra.

2. Ferreira Nunes pediu a Paulo Gonçalves, assessor jurídico do Benfica, que o ajudasse nessa candidatura.

3. Paulo Gonçalves tomou a iniciativa de pedir à Abreu Advogados - escritório que está a trabalhar para o Benfica no caso dos emails e que conta nos seus quadros com Ricardo Costa e pelo menos dois candidatos a meninos queridos - um parecer que defendesse a impossibilidade de recandidatura de Horácio Antunes, o então presidente da AF Coimbra.

4. O parecer pretendido é elaborado e assinado, precisamente, por Ricardo Costa, e ainda por Alexandre Mestre, antigo secretário de Estado do Desporto.

5. O parecer custa 18.450€.

6. Ferreira Nunes recebe a fatura de 18.450€ e reencaminha-a para Paulo Gonçalves.


E agora eu pergunto, se a PJ identificou uma transferencia bancária do Benfica para a Abreu Advogados no valor de 18.450 €?! Fica explicadas as classificações do Capela 2º ou 3º classificado, do Mota industrial de carnes vermelhas, foi 5º ou 6º classificado, ou do Ferreira o benfiquista de Fafe, o "heroi da Mata Real", esse foi 6º ou 7º classificado, classificações indecorosas no consulado do Vargas que ainda teve tempo para despromover o Marco Ferreira!

Engraçado, processo aberto na PJ de Braga, pela despromoção do imberbe Tiago Antunes, afilhado do Vargas, e nin guem investiga as declarações do Marco Ferreira, e os motivos da sua despromoção?

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