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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A pergunta do título é em referência às recém-declarações que são atribuídas a Slimani pelo jornal Liberté, supostamente proferidas durante uma cerimónia em sua honra promovida pelo Grupo Benamor. Na edição de sábado do diário argelino, o avançado do Sporting é citado por ter afirmado - palavras para o efeito - que pretende uma melhoria salarial muito além dos seus actuais 30 mil euros mensais ou, então, ser transferido para um outro clube. Entre os reportados interessados verificam-se o Nápoles, Tottenham, Stoke City, West Ham, Leicester City, Newcastle, Marselha, Lille, Trabzonspor e o Bayer Leverkusen da Alemanha. Indica ainda o "Liberté" que esta sua posição é sustentada pelo facto de ter sido considerado o segundo melhor jogador africano no Mundial do Brasil, não obstante o Sporting negar ter recebido quaisquer propostas concretas.
Partindo do princípio que a Imprensa local não fabricaria ou desvirtuaria as declarações de um dos heróis nacionais do momento, surpreende o jogador vir a público com este tipo de discurso, muito embora umas outras também recém-declarações suas - publicadas aqui no Camarote Leonino - tenham dado causa para reflexão.
Já depois do Mundial, constou nos rumores noticiosos lusos que o Sporting estava disponível para rever o contrato de Slimani, visando um aumento de salário e também da cláusula de rescisão que, salvo erro, está neste momento em 30 milhões de euros. Dito isto, e confirmando-se as exigências do jogador, é duvidoso que considerações orçamentais da SAD permitam um aumento ao nível do que poderá vir a ser exigido.
Já aqui referimos em um outro escrito que, surgindo propostas concretas, o Sporting terá de equacionar os riscos inerentes à venda do atleta pela sua actual valorização - não é irrealista que possa atingir 9 ou 10 milhões de euros - ou um acréscimo da mesma caso se verifique uma boa performance na época que está prestes a começar, nomeadamente na montra milionária da Liga dos Campeões.
Não será decisão fácil. Recordo, neste momento, o velho ditado que diz qualquer coisa no sentido "é melhor um pássaro na mão que dois a voar".
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