Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Para quem suspeita que há sempre algo que fica por explicar em tudo aquilo que Bruno de Carvalho diz e faz, não é de estranhar semelhante reflexão sobre o recém-negócio que levou à aquisição dos direitos económicos de Sebastián Coates a título definitivo.
Como já tive ocasião de previamente referir, foi uma tomada de decisão certeira, pese o seu timing um tanto ou quanto subjectivo. Entretanto, pelo comunicado da Sporting SAD, fomos informados que esta operação custou ao Sporting 4,72 milhões de euros.
A parte curiosa, intrigante até, recai sobre a inesperada generosidade do Sunderland, que detinha os direitos do jogador, dado que a opção de compra originalmente concedida ao Sporting estipulava 5 milhões de euros. O que terá ocorrido para precipitar este desconto ? Confesso que desconheço as razões e o comunicado do Sporting também não explica.
Igualmente curioso, foi o destaque que a SAD deu ao não pagamento de qualquer tipo de comissões no negócio. Por outras palavras, o empresário do jogador e/ou qualquer outro intermediário abdicaram efectivamente de honorários pelos seus serviços. Mais outra inesperada generosidade.
Não pretendo insinuar com isto - esclareço desde já para evitar a pergunta de um qualquer advogado de defesa - que haja aqui algo obscuro ou impróprio, mas não deixa de ser curiosa esta tão favorável disposição do negócio, especialmente durante o período eleitoral em que o ainda presidente do Sporting já deu provas que recorrerá a meios excepcionais para deslumbrar o sportinguista votante.
Coates, como já é do conhecimento público, assinou contrato até 2022 e ficou com uma cláusula de rescisão de 45 milhões de euros. O seu salário não foi revelado, mas deverá ser em excesso de 2 milhões de euros anuais.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.