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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A Selecção não se livrou de ficar chamuscada pelo clássico. E ainda lhe falta disputar mais um jogo...
Optimista como é, Fernando Santos declarou na conferência de antevisão do jogo com a Hungria que o clássico ficava à porta da Selecção. Enganou-se. Alguma vez tinha de ser. O clássico forçou a entrada, como já se esperava que fizesse, pelo menos desde que o Benfica tratou de arrastar a Selecção para o meio da mais recente guerra com a FPF, ao boicotar o jogo com a Hungria realizado na Luz. O resto, as ameaças a Jaime Marta Soares à chegada ao estádio, a troca de insultos entre a "claque" da Selecção e adeptos do Benfica, as inevitáveis trocas de acusações nas redes sociais e as ameaças de processos cruzados são apenas o resultado disso e, há falta de erros de arbitragem fresquinhos, o pretexto desta semana para que a habitual corja de incendiários profissionais possa começar já a regar o clássico de gasolina.
Às vezes, o futebol português é tão previsível que já enjoa por antecipação.
Jorge Maia - jornal O Jogo
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