Sergio,
Isto não tem nada a ver com ferramentas de apoio à decisão. É uma punição por insultar o árbitro pura e simples.
De Sérgio Palhas a 03.05.2017 às 17:04
Mike na prática estás a dar um carta branca ao arbitro caso entenda que esteja a ser alvo de um insulto verbal mandar o jogador para o banco durante 10 minutos ... ora bem vendo por exemplo o futebol cá do Burgo onde ainda recentemente tiveste um jogador a encostar a cabeça a um arbitro e nada se passou (existem muitos mais casos no passado) ... chamar nomes aos árbitros cá é prato do dia, onde a maioria ignora, esta medida nas mãos dos apitadores cá do burgo era apenas e só mais uma ferramenta de punição à conveniência.
Depois íamos ter os especialistas em leitura labial dos impropérios dirigidos aos arbitros até ao dia em que os jogadores optassem por colocar a mão a frente da boca e ai seria apenas válido o que os mesmos considerassem ou não como insulto.
Circo já cá temos e muito ... o futebol precisa de TRANSPARÊNCIA e não mais nuvens negras a ensombrá-lo.
De João Carvalho a 03.05.2017 às 17:21
Se há medida que dá transparência às decisões dos árbitros é esta.
Há árbitros que punem insultos e outros que não o fazem.
Assim, fica tudo igual e exige aos jogadores respeito pelos árbitros e serve de exemplo para os dirigentes e adeptos.
Eu nunca vi alguém insultar um juiz num tribunal e ficar impune. Um juiz é um juiz. Ponto final!
De Sérgio Palhas a 03.05.2017 às 17:26
"Se há medida que dá transparência às decisões dos árbitros é esta."
Está a brincar certo em que medida traz transparência !??? se é na mesma o arbitro que decide se foi ou não insultado será uma decisão do arbitro de acordo com sua consciência e claro capacidade de audição ... já sabemos que alguns tens problemas de visão com esta medida ficaríamos a entender que os problemas iam para além dos conhecidos e atingiam também a capacidade de audição.
É preciso "esvaziar" as tomadas de decisão dos árbitros com base na sua interpretação e não aumentá-los.
De antonio a 03.05.2017 às 18:31
Sérgio Palhas,
do ponto de vista lógico é claro que a decisão continua no árbitro e se o árbitro nao for isento, esta medida só prejudica. mas temos que partir do princípio que sao isentos e que de uma forma geral esta medida deve servir para dissuadir os jogadores de terem certos comportamentos.
A medida é boa e deve ser vista com bons olhos. Agora se há árbitros que a vão utilizar de forma excessiva isso já é outro assunto
De João Carvalho a 03.05.2017 às 18:31
Do mesmo modo que nos tribunais é o juiz que, "decide se foi ou não insultado" e "de acordo com sua consciência e claro capacidade de audição".
E nunca vi alguém atrever-se a discutir sequer as suas, "capacidades de audição".
Esvaziar as decisões dos árbitros? Devemos é aumentá-las! Isso é transparência!
Porque não pede também um esvaziamento das decisões dos juízes nos tribunais, tudo em nome de uma maior transparência?
Se queremos ser respeitados temos de respeitar.
De Sérgio Palhas a 03.05.2017 às 19:11
Comparar um arbitro juiz com um juiz de tribunal só mesmo por ignorância ou por má fé.
"Esvaziar as decisões dos árbitros? Devemos é aumentá-las! Isso é transparência!"
Ou seja para o caro aumentar o poder de decisão e influência de juiz é trazer maior transparecia !??? esse deve ser para rir!
Deve ser por isso que nos tribunais temos diferentes "níveis" de decisão (juízes) que vão validando sucessivamente decisões de outros juízes de acordo com os recursos que vão sendo feitos até chegar ao supremo ou mesmo ao tribunal europeu.
No futebol caso não saiba a decisão do juiz em campo é praticamente definitiva boa ou má justa ou injusta mas isso para si é sinonimo de transparência!
E para finalizar um juiz num tribunal julga de acordo com a lei (o mesmo que um arbitro) no entanto as decisões serão fundamentadas com as provas feitas pelas partes não por intuição de um qualquer juiz, a zona mais cinzenta na justiça serão as leis que dão azo a diferentes interpretações mas ai lá está num tribunal pode-se recorrer da decisão no futebol NÃO o cariz da decisão de uma rbitro é DEFINITIVO.
De MarcoI a 03.05.2017 às 19:49
O Juiz é que valoriza, ou não, a prova. E tudo o que é audição de testemunhas é a "intuição" do Juiz que valoriza, ou não, o testemunho, exactamente como um árbitro de futebol.
E também há Juizes bons, maus, corruptos, influenciaveis, etc.
Acabar com os protestos de jogadores é promover o futebol, não é tornar o árbitro um ser todo poderoso ( a não ser que o Sérgio já tenha visto muitas decisões mudadas pela refilice dos jogadores)
De Sérgio Palhas a 03.05.2017 às 20:43
Afinal é mal generalizado e não de apenas o João Carvalho.
A decisão do arbitro é definitiva a de um Juiz tem recurso até às ultimas instâncias ... ao contrário do futebol na justiça não desportiva não somos reféns de uma qualquer decisão de um qualquer juiz.
No campo o arbitro tem a difícil tarefa de decidir no momento pode quanto muito ouvir a opinião dos outros árbitros pelo circuito de audio k partilham, um juiz no tribunal tem todo o tempo do mundo para valorizar ou não as provas apresentadas pelas partes nunca decidirá de forma "precipitada" ao contrário do arbitro.
O problema até pode ser mau que não acredito nesta classe mas não é de agora.
Dou lhe um exemplo que vi a pouco:
O Enzo Perez em 2 anos do SLB no campeonato viu 6 amarelos no Valência no mesmo periodo (mas com menos jogos) viu 23 amarelos e 7 vermelhos.
Outro exemplo com menor escala podia ser o Maxi a diferença entre o SLB e FCP (mudança dos tempos quem não se lembra dos Paulinhos e Jorge Costas daquelas bandas a distribuir porrada).
Para terminar folgo em ver que agora os arbitros são defendidos pelos Benfiquistas ... quem os vi e quem os vê já os Portistas seguem o caminho inverso de defensores a acusadores ... sinais dos tempos
De João Carvalho a 03.05.2017 às 20:41
O CD também tem níveis de decisão acima para onde se pode apelar. Há o TAD e também os tribunais civis.
A comparação faz grande sentido porque estamos a comparar atitudes de respeito e de obediência para com juizes que têm ou devem ter o benefício da dúvida, inerente à sua profissão.
Um juiz sem liberdade de ação ou de decisão não pode ajuizar livremente. É preciso um desenho?
Não vivemos a Oeste de Pecos e não podemos comparar disciplina e respeito com libertinagem e má educação. Há pessoas que ainda não percebem a diferença.
De Sérgio Palhas a 03.05.2017 às 20:55
Já mudou o discurso já é uma questão de respeito ... pensei que fosse de transparência mas como não colou mudou para o respeito.
O conselho de disciplina sobrepoe-se a uma qualquer decisão de um juiz tomada em campo !??? LOL!
De MarcoI a 03.05.2017 às 21:40
O exemplo que deste mexe com o conhecer futebol 😝
Estar numa equipa que "só" atacava, e que apresentava grande estabilidade, como esse Benfica, ou estar num Valência em crise emocional, futebolistica, quase a descer de divisão... torna as coisas não comparáveis ( a não ser que vejamos o Benfica como um polvo maligno, e ai a lógica não conta muito já sei 😝)
De Sérgio Palhas a 03.05.2017 às 21:50
Estas a bater na porta errada :).
O argumento que apresentas seria válido não fosse o caso da equipa que o ano passado mais posse e controlo do jogo teve ao longo do campeonato curiosamente foi uma das equipas castigadas ... o SCP.
Qual vai ser o spin agora !? :)
De Sérgio Palhas a 03.05.2017 às 21:58
4 vermelhos direitos (2015/16) mesmo assim uma melhoria face à época 2014/15 10 vermelhos 2 directos e 8 por acumulação.