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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O FC Porto acabou com a crise dos leões e fica à espera de retorno na Liga.
O Sporting foi chamado a decidir três jogos a partir da marca de grande penalidade e, em 15 remates, falhou um. Ontem acertou todos, dando razão a Jesus quando o treinador dos leões garante que as decisões da marca dos 11 metros não são uma lotaria, são competência.
Ao FC Porto podia valer o consolo de ter voltado a ser um remate ao poste a fazer a diferença - na Taça da Liga, foi Brahimi, agora Marcano -, não fosse o facto de o jogo ter começado a ser decidido antes, quando Sérgio Conceição decidiu defender a vantagem que trazia da primeira mão ao mesmo tempo que Jesus apostava tudo no ataque. No fundo, a mesma história que se contou do clássico do último fim de semana, embora com protagonistas diferentes.
O golo de Coates, que empatou a meia-final e pôs os leões emocionalmente por cima do jogo, é o que costuma acontecer quando uma equipa se retrai, abrindo espaço a que a outra cresça. Ao FC Porto resta esperar que a injecção de moral que ajudou a administrar ao Sporting lhe possa ser útil mais adiante no campeonato, quando os leões tiverem uma palavra a dizer na luta pelo título.
Quanto à Taça, mesmo tendo vivido ontem a mais que provável final antecipada, ainda tem outro vencedor por encontrar. O primeiro, já sabemos, foi o Caldas. Para decidir o segundo, vai mesmo ser necessário saber se o Aves já parou de fazer história.
Jorge Maia, jornal O Jogo
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