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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Palpita-me que, por estes dias, Bruno de Carvalho sente-se profundamente realizado. Ele que não resiste a um jornalista com um bloco de notas ou a um microfone de um programa desportivo na televisão, agora merece a atenção de figuras benfiquistas de segunda linha que protegem as costas de Filipe Vieira. A trágica ironia é que enquanto Bruno de Carvalho ciranda da TVI para o Expresso, do Económico TV para a Rádio Renascença e, finalmente, aterra na Sporting TV, o presidente do Benfica permanece atento e organizado no seu quartel preparando a próxima retaliação.
Entretanto, Bruno de Carvalho conseguiu a proeza de reforçar dois traços muito negativos da sua personalidade: infantilidade e instabilidade. Acrescento, ainda, a incapacidade de prevenir as consequências do seu comportamento e de conseguir aliados institucionais. Hoje tornou-se raro encontrar um clube que se refira publicamente ao Sporting com cordialidade e simpatia. Até o Vilafranquense se lamenta e compara a atitude do Sporting com a dos nossos rivais para com os clubes que vão defrontar na Taça de Portugal.
Quando esta história das “prendas” terminar, o Benfica pagará uma multa simbólica e Bruno de Carvalho estará mais isolado do que nunca e acusado de querer fazer implodir o futebol português. Nem Pedro Proença perderá tempo com quem não merece a confiança dos seus pares. Isto é, institucionalmente o Sporting terá ainda maiores dificuldades para conseguir apoios e solidariedades na defesa da reforma do futebol português e as suas propostas serão ignoradas e metidas numa gaveta. Na minha terra este tipo de acção chama-se de forma curta e grossa: irresponsabilidade!
É lamentável que Bruno de Carvalho não tenha comparecido na conferência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional. Aliás, como faltou a tantas e tantas reuniões da Liga. Ele é presidente em funções para percorrer as capelinhas onde incendeia os ânimos e para gerir a sua página institucional no Facebook, mas não se considera em funções para representar e defender o Sporting nos órgãos próprios e institucionais. Para essa atitude há uma palavra dura e cruel: cobardia!
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