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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Decorreram quatro anos desde que Frederico Varandas tomou posse como presidente do Sporting Clube de Portugal. Pouco antes, o Clube chegou a ser um caso de estudo pela autofagia, pela autodestruição que dilacerava uma instituição centenária. Depois, o tempo correu depressa e muita coisa aconteceu, grandes vitórias, também derrotas, mas o saldo no campo desportivo é francamente muito positivo. Agora, o grave passivo financeiro foi controlado e ultrapassado, a Academia prospera, as modalidades batem-se em inúmeras frentes, e principalmente o Sporting deixou de ser o “coitadinho” que estava condenado à “belenensização”.
Frederico Varandas tem o mérito de ter conduzido o Clube até ao estádio actual. Não leva a cabo uma presidência perfeita e isenta de erros, aliás isso é coisa que não existe, mas agora tornou-se mais fácil controlar a ocasião e as circunstâncias, nem um simples deslize tem consequências imprevisíveis. No Sporting quase tudo é motivo de discordância, de controvérsia e de conflitualidade, somos assim os sportinguistas, vivemos o Clube desta maneira, fonte de força e de fraqueza, mas já não somos os “coitadinhos” e constitui bom sinal sermos de novo temidos e até invejados.
A finalidade de todos nós, sportinguistas, tem de ser a mesma desde a fundação do nosso Clube: absoluto orgulho leonino e vontade férrea na procura da vitória. Não se pede uma unanimidade castrante e acéfala, mas uma unidade racional e inteligente. No desporto, como afinal na vida, não há tempo para parar, mas para seguir em frente com confiança, força, determinação e resiliência.
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