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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Há um ditado que diz “os ciganos não gostam de ver bons começos aos filhos” e que se pode complementar com outro “entradas de leão, saídas de sendeiro”. Noutra vertente mas na mesma linha descobri mais um aforismo inglês que em tradução livre se lê “falas, falas mas será que fazes”?.
Aplicando os dois primeiros à situação actual da nossa Selecção principal, até pode significar que começando mal, e tão mal começou, estamos no bom caminho e vamos acabar, possivelmente, em alta. Por isso faço figas para que os aforismos populares dêem certo.
Já o terceiro é motivo de preocupação porque, associado ao treinador, assenta-lhe que nem uma luva, feita por encomenda. Temos visto e ouvido o nosso técnico falar com uma tal convicção na conquista do título europeu, que quase nos deixamos convencer que são favas contadas. Mesmo depois da situação a que chegámos depois de defrontarmos duas equipas aguerridas mas modestas, disse com todas as letras, “só volto dia 11”.
Ora se considerarmos que essa data corresponde ao final da prova a afirmação só pode significar que no mínimo estaremos na final. E como as finais são para ganhar, seremos campeões. O que me deixa perplexo é que até agora o engenheiro ainda só ganhou no jogo falado. No jogo jogado zero . E das duas uma, ou a "bota começa a bater com a perdigota", ou arriscamos-nos a ganhar apenas o almejado título das palavras ditas.
Os ditados populares valem o que valem, (embora provenham de experiências de vida), e assim sendo tenho sérias esperanças que estas azedas palavras caiam totalmente em saco roto e que não passem de um devaneio de crítica sem sentido. Mais uma crítica como há muitas a bater no “ceguinho" e que verdade “verdadinha” às vezes bem o parece. No entanto, espero que não o seja, e que o jogo passe finalmente de falado a jogado.
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