Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Não é segredo algum que não sou fã de Jorge Jesus, no entanto, em abono da verdade, sinto que o devo reconhecer e congratular por estas suas reflexões. Aliás, acho que nunca o ouvi falar tão bem e tão certeiro sobre o estado de coisas no futebol português:
“Os árbitros têm de ter mais autoridade no jogo... Eles até têm autoridade, mas têm de assumir-se mais. Ou seja, o árbitro, hoje, não tem autoridade nenhuma, porque não quer. Porque ele tem autoridade, mas não se quer assumir. Tem de se assumir, tem de se fazer uma grande reciclagem com quem de direito na arbitragem para dizer: vocês têm autoridade para impor as regras do jogo. E quem não quer, vai para a rua. Tão fácil como isto”.
" Treinadores, árbitros e jogadores têm de olhar para o produto global que é o futebol e começar a pensar que este é muito mais importante do que os interesses individuais”.
“E todos temos de abraçar essa causa, senão andamos sempre com estas situações que acontecem no futebol português. E eu, particularmente, gostava de contribuir para que isso não acontecesse”.
“Estas situações fazem-me um bocadinho lembrar antigamente, quando víamos aqueles jogos do futebol sul-americanos que acabava tudo à porrada e isso já não existe. E nós temos de começar a pensar e a caminhar todos com uma ideia em defesa do futebol, porque no fundo é isto que nos alimenta e faz com que cada um tenha a sua atividade profissional”.
Até admito que Jorge Jesus pode ser acusado de ter falado assim em interesse próprio, mas quero acreditar que foi sincero.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.