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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A explicação de Jorge Jesus para a substituição de Bas Dost, aos 83', numa altura em que o Sporting dava o tudo por tudo para assegurar o empate diante do Benfica:
«Bas Dost teve uma bola na trave e um golo, após um jogo muito bem trabalhado por Joel Campbell, mas precisávamos meter mais velocidade na frente. Ele não é muito rápido e precisávamos de um jogador naqueles 10 minutos a mexer com a intensidade do nosso jogo».
Para mim, é uma substituição e subsequente explicação sem nexo. Jorge Jesus indica que precisava de mais velocidade no jogo do Sporting, mas não vejo como é que isso se relaciona com Bas Dost, um ponta de lança, e ainda menos, a sua visão de André ter características para contribuir nesse sentido.
Jorge Jesus jogou uma carta fora do baralho, na esperança que num momento de inspiração quem acaba de sair do banco marcasse o tão desejado golo para o Sporting. Este tipo de decisões são relativamente comuns entre técnicos, mas o seu valor é avaliado somente em função do resultado. Em termos gerais, não faz sentido que no desespero pelo golo se retire do relvado o melhor marcador da equipa e, na realidade, o único goleador.
*** Até este momento, em Portugal, Bas Dost regista 8 golos marcados na I Liga e 1 na Champions.
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