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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Analisando o registo de Jorge Jesus desde 2009, verifica-se que algo se prende com as suas equipas perderem ou empatarem jogos nos últimos minutos de jogos. Desde que assumiu o comando do Benfica (2009/10), o actual treinador do Sporting perdeu ou empatou 21 jogos nos últimos dez minutos e em 16 dessas partidas consentiu golos nos últimos cinco minutos.
Manuel Cajuda - treinador com 506 jogos na I Liga - comenta este "fenómeno" e o trabalho, em geral, de Jorge Jesus:
«Jesus tem feito um trabalho de excelência nos últimos dez anos, mas todos os trabalhos têm os seus problemas. Há vários factores que podem explicar os golos sofridos no final por parte do Sporting já este ano. Às vezes o treinador leva tempo a perceber o que está a acontecer no campo, algo que pode ter acontecido com o Sporting em Guimarães, onde houve um bloqueio colectivo dos jogadores e da equipa técnica. Acontece, são todos humanos.
Quando Cristiano Ronaldo e Morata marcaram os dois golos após o minuto 89, que impediram o Sporting de fazer história em Madrid, Jesus não estava no banco. Faz-me lembrar as muitas vezes que dizia aos meus jogadores que era o momento de atirar a bola para fora e de ver amarelos porque a vitória era importante, mas não sei se Jorge Jesus faria isso em Madrid, pois não estava no banco para decidir.
Há várias causas para este tipo de situações. Nós, treinadores, não o expressamos publicamente, e eu falo por mim, mas nós também cometemos erros. Coincidência ou não, tanto em Madrid como em Guimarães o Sporting sofreu os golos quando o capitão Adrien Silva não estava em campo, embora neste último jogo devido a lesão».
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