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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Podia ser um jogo da Champions?
"Quer da parte de Arsenal, quer do Sporting. São equipas de Champions que estão na Liga Europa, dois clubes com dimensão internacional, não só pelos resultados mas pela massa adepta e força comercial também. Sabemos o poder do Arsenal mas queremos vencer e ficar em primeiro. É um passo importante na passagem."
"Tivemos desde o início a convicção do que queríamos e desde o início só iríamos buscar jogadores que fossem mais-valias. Para ser em quantidade seria nos anos antes. Quando decidi, decidi bem. Até agora tenho a certeza que decidimos bem. E decidi com convicção e sem dúvidas. Dissipei as dúvidas na defesa do Sporting, na formação de um plantel que se queria mais rico mas não apenas para ter mais jogadores".
Bas Dost reintegrado e pronto?
"Não, Mathieu está, apesar de não ter treinado mas está convocado. Dost é muito cedo, treinou pela primeira vez com a equipa em dois meses. Fez para estar com a equipa, é o primeiro momento. Esperamos que recupere o mais depressa possível. Clinicamente está curado, falta agora a evolução normal de quem esteve parado dois meses. Seria impossível estar pronto."
Espera que a equipa jogue bem?
"Disse que era mais difícil jogar bem em função do contexto, com as muitas alterações contra o Loures. Queremos fazer uma boa exibição. Temos onze jogos realizados com oito vitórias e uma derrota imerecida em Braga e outra num contexto muito específico em Portimão. Queremos jogar melhor e isso é um processo. Sabemos o caminho a percorrer."
Receita para ganhar
"Vencer tem mais mérito amanhã. Não é pelo Arsenal ter ganho vários jogos seguidos que nos tira a ambição. Mas sabemos que é uma equipa muito boa. Teremos de estar muito assertivos a defender, coesos, empenhados, jogar em transição mas também ter iniciativa."
Sporting a entrar forte?
"Queremos entrar forte no jogo. Estamos preparados para tudo o que possa acontecer. Se conseguirmos ter mais bola, sendo que não acredito... temos de ser realistas. Só por ironia. Mas podemos ter bola, não tanta mas podemos ter. Queremos enfrentar o Arsenal olhos nos olhos. A estratégia não pode ser de ego do treinador, tomar conta do jogo e ser mais ofensivo... isso seria aumentar meu ego, outra coisa é alimentar a realidade do jogo e da equipa."
Reacção após jogo em Loures
"Temos o plantel, face a todos os condicionalismos, que construímos. Amanhã queremos vencer e contamos com apoio dos adeptos."
Como foi reconstruir o clube?
"Foi importante e até fantástico, com as dificuldades que se apresentaram. Foi um desafio, para muitos seria um risco. Voltar a este clube depois de não ter vencido. No fundo, era importante fazer do clube um espaço de aglutinação. Jogadores têm dado o exemplo. No momento mais trágico o clube merecia essa resposta da nossa parte. Estamos a vencer este desafio."
Como juntou os jogadores depois do que aconteceu?
"Com o nosso trabalho diário, muita conversa individual e colectiva, ouvindo os jogadores, ouvindo o que mais os tinha marcado, tentando com a administração restituir níveis de confiança. Foi duro, esperar pelo regresso daqueles que rescindiram, construindo a equipa de outra forma; criando laços de união. Colocaram em causa a segurança e aceitação por parte dos adeptos. Não passei por aquele problema, tinha apenas retratos do que tinha acontecido.
Jogadores têm dado prova até agora de profunda aglutinação. Em Portimão foi quando corremos mais, para quem levantou dúvidas. Jogadores estiveram sempre unidos e deram prova disso. Estes jogadores podem não ter os mesmos recursos de Benfica ou FC Porto mas será uma equipa tão ou mais aglutinada que Benfica e FC Porto. Esta equipa tem dado tudo pelo clube."
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