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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
"Juras de amor" é o título da coluna desta semana de Daniel Oliveira - jornal Record - grande apoiante de Bruno de Carvalho, desde o primeiro dia. Não foi sem surpresa que li algumas críticas suas sobre as recém-acções do líder leonino:
«Perante os maus resultados, e sem que eu eu tivesse ouvido nenhum clamor contra a direcção do clube, Bruno de Carvalho decidiu marcar uma assembleia geral para que os sócios reafirmem a sua confiança. Antes de tudo, deve dizer que sou, por princípio, contra plebiscitos. Não percebo onde raio está a liderança do Sporting em causa. Para reafirmar a sua confiança no presidente os sócios não têm de participar como figurantes em golpes de teatro. Penso que o seu apoio merece um pouco mais de respeito do que isto. Mais: os maus resultados resolvem-se em campo, nos treinos, nas contratações. Não se resolvem em assembleias gerais ou com blackouts, na busca permanente de inimigos externos e internos. É o reverso da boa gestão de Bruno de Carvalho; parece não perceber que nem sempre é ele o centro das coisas. Sejam elas boas ou más. Mas finalmente se percebeu onde queria o presidente chegar: medir forças com Marco Silva e, quem sabe, despedi-lo. (...) Mas nem as relações mais felizes resistem a permanentes pedidos de juras de amor, exigências de cheques em branco e cenas dramáticas.»
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