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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Não é preciso ser um observador muito atento para notar que, no Sporting de Rúben Amorim, há uma abundância e preponderância dos jogadores canhotos que raras vezes são vistas. Não é nada incomum que os campeões nacionais tenham em campo mais esquerdinos do que destros, sendo que casos já houve — como na última visita ao reduto do Belenenses SAD — nos quais os leões já tiveram, ao mesmo tempo, oito canhotos entre os seus 11 futebolistas em campo.
Esta preponderância contradiz a tendência normal na sociedade: um canhoto de mãos não tem, necessariamente, de ser também um canhoto de pés, mas os estudos mais recentes e consensuais indicam que cerca de 10,6% das pessoas são canhotas de mãos. Ora, entre os esquerdinos do Sporting, três assumem, recorrentemente, especial destaque, e esse trio voltou a ser fundamental no triunfo, por 2-0, contra o Famalicão.
Praticamente no último lance do jogo, Adán evitou o 2-1 com uma boa defesa, num muito raro momento de perigo ao cair do pano. O guarda-redes do Sporting, um canhoto numa equipa de canhotos, é assim: intervém pouco e com pouco espalhafato, mas quase sempre com segurança e muitas vezes de maneira decisiva. Na antecâmara de um clássico que muito pode esclarecer na luta pelo título, o Sporting voltou a apoiar-se na sua maioria absoluta de esquerda para ganhar.
Achei piada a este excerto do artigo de Pedro Barata, em Tribuna Expresso
*** Na imagem, Adán consola Banza após defender o penálti.
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