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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Sinto imensa dificuldade em acreditar nas recém-notícias (rumores) sobre a possibilidade de Leonardo Jardim seguir rumo para a China. Dito isto, reportagens desta terça-feira indicam que o treinador português do Mónaco tem acordo com o Beijing Guoan, emblema da principal liga chinesa, para assinar um contrato válido por três anos.
A minha dificuldade recai não tanto sobre os valores que estão a ser reportados, mas sim pela disponibilidade do técnico, aos 42 anos, deixar o futebol europeu, onde tem tido muito sucesso, nomeadamente ao leme do Mónaco.
O Beijing Guoan e Jardim terão chegado a um entendimento no fim de semana passado, em Portugal, onde representantes do emblema de Pequim se reuniram com o técnico para o convencerem a mudar-se para a China. Para isso ofereceram-lhe um valor de 36 milhões de euros pelos três anos de contrato, ou seja, 12 milhões por ano.
Para que a mudança de Leonardo Jardim para a capital chinesa se confirme, falta que o Mónaco aceite libertar o treinador que lhes devolveu o título francês. O contrato entre Jardim e o clube monegasco é válido até 2019 e nele está incluída uma cláusula de rescisão de 15 milhões de euros. O emblema chinês já fez chegar uma proposta de oito milhões, que, pelos vistos, fica aquém das pretensões dos franceses.
O clube, de resto, aparenta estar receptivo a fazer um esforço financeiro para segurar Leonardo Jardim, a quem já terá sido apresentada uma proposta de 4,5 milhões de euros por época, três vezes mais do que o treinador português aufere actualmente.
Nota: Tenho este texto preparado desde madrugada à espera de oportunidade para ser publicado. Acontece que o Mónaco anunciou ao fim da tarde a renovação de Leonardo Jardim, que passa a estar ligado aos campeões franceses por mais três temporadas, ou seja, até 2020. É por de mais óbvio que terá recebido um aumento muito substancial, especialmente sendo verdade o que os chineses lhe ofereceram.
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