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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Em recém-entrevista ao jornal Expresso, Luís Neto comenta a chegada de Rúben Amorim ao Sporting e o trabalho do treinador com a equipa leonina.
"Olhámos para o Míster quando chegou ao Sporting e dissemos assim: 'Já jogámos de tanta maneira, o que vou aprender de novo? Joga sempre com este sistema. Já jogámos com este sistema. O que tem de especial?' Ele conseguiu trazer uma leveza, a vontade de treinar, um novo acreditar que eu próprio não esperava. Uma esperança num futuro risonho.
A partir do momento que ele monta aquela estrutura e treina e treina e treina 'estamos no caminho certo', estamos preparados para ganhar. A grande exigência no treino, tudo ao detalhe. O não facilitar quando a gente ganha e fazer as mesmas coisas. É o mais cansativo para um jogador profissional: ganhamos e acaba por ser um 'buff, caraças, só temos jogo daqui a uma semana, vai dar para relaxar'... Não, dois treinos. (...)
Ele trouxe uma exigência, atribuiu-nos muita responsabilidade. (...) Quando começa o jogo parecemos lobos - 'agora vou meter em prática tudo aquilo que fiz esta semana'. O bater certo, o ganhar, tem muito a ver com isso. (...) Quando um grupo não tem dúvidas e segue o seu líder... acho que é muito isto que existe aqui no Sporting.
O bom das duras do nosso Míster é que dá mesmo para perceber aquilo; ficamos sempre melhor depois de uma dura. O ano passado em que fomos campeões foi quase perfeito mas, mesmo assim, em muitas vitórias tivemos chamadas de atenção. Quando alguém se metia em bicos de pés, o míster automaticamente puxava-o, o grupo também o puxava".
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