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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Um texto da autoria de Rui Miguel Gomes, jornal O Jogo, que, à primeira impressão, parece ser bem fundamentado em informação proveniente de uma qualquer fonte do Sporting, mas que, na realidade, não passa de um artigo de opinião. Mesmo assim, não deixa de apresentar algumas questões merecedoras de debate:
Sob o título "Clássico dá sinal para atacar o mercado em Janeiro", eis o que o acima referido tem para dizer:
"Jorge Jesus sentiu-se limitado no momento de mexer na equipa e a SAD já estuda um ataque cirúrgico em Janeiro.
Assim não chega. Faltam opções a Jorge Jesus para lutar de igual para igual, pelo menos, com o FC Porto pela conquista do Campeonato Nacional. Esta foi a principal conclusão que os responsáveis leoninos retiraram do clássico, entendendo que em Janeiro será necessário reforçar o plantel verde e branco, pese a natural escassez de meios, depois do investimento efectuado no último defeso, que ascendeu a 30,6 milhões de euros em contratações.
O sentimento de carência veio precisamente do banco de suplentes que Jorge Jesus escalou para o encontro - no qual não contou com duas das principais peças da equipa, concretamente o lateral-esquerdo Fábio Coentrão e o avançado Seydou Doumbia, ambos lesionados -, sobretudo quando foi necessário olhar para os sectores intermediário e ofensivo.
É no corredor central, fundamentalmente na posição 8, e na função mais próxima da referência ofensiva, anteontem ocupada por Bruno Fernandes, que surgem limitações. Se para médio-defensivo e na posição 8, William Carvalho e Rodrigo Battaglia vão trocando de função, a verdade é que as alternativas no plantel não oferecem idênticas garantias ao técnico, excepção feita a Bruno Fernandes, adquirido para ser o natural substituto de Adrien, mas que tem evoluído precisamente no apoio ao homem mais adiantado.
Esta opção é resultado, sobretudo, da falência de Alan Ruiz, atleta cuja saída é admitida e até desejada pelos responsáveis leoninos, desde que consigam recuperar os cerca de oito milhões de euros pagos no defeso que antecedeu a temporada 2016/17, como o nosso jornal já noticiou. Portanto, a SAD e Jorge Jesus ponderam avançar para a aquisição de mais um médio criativo e um atleta capaz de ocupar com qualidade o posto próximo do avançado, onde Bas Dost e Seydou Doumbia são opções para alternar em função das especificidades dos oponentes.
Também na defesa há aspectos que Jorge Jesus gostava de ver melhorados, mas a SAD dificilmente terá capacidade ou disponibilidade para oferecer ao técnico o que ele desde sempre ambicionou, como o nosso jornal oportunamente deu conta, ou seja, a contratação de mais um defesa-central e um lateral-esquerdo. No que diz respeito a centrais, entre Tobias Figueiredo e André Pinto, um deles poderá ser cedido por empréstimo, e no caso do lateral-esquerdo, Jonathan Silva está longe de corresponder aos patamares competitivos desejados. Estas lacunas foram identificadas por Jorge Jesus, mas a limitação de recursos impôs outras prioridades no mercado. Contudo, as necessidades são agora outras".
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