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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Na "flash interview" de ontem, Marco Silva confirmou de forma subtil e indirecta o meu maior receio quando soube que Ewerton esteve quatro meses afastado dos relvados devido a lesão. Inicialmente, pelo sua escassa utilização esta época no Anzhi, pensei que tivesse sido um mero suplente, mas não parece ser esse o caso.
O treinador do Sporting, instado a comentar o novo reforço do Clube, afirmou o seguinte:
«O Ewerton está sem ritmo de jogo, vai precisar de tempo e de trabalhar para merecer um lugar no onze. Gostávamos de contratar um determinado tipo de jogadores mas o Sporting não tem capacidade financeira para o fazer.»
Bem... é verdade que não se pode ignorar a realidade financeira, mas, por outro lado, também é facto que o jogador chegou a Alvalade por empréstimo e que a decisão sobre exercer ou não a opção de compra terá de ser feita até ao final da época. Veremos se ele vai ter tempo de jogo suficiente para permitir essa decisão.
Pela positiva, é uma grande oportunidade para o jovem Tobias Figueiredo, de algum o género de oportunidade que lhe devia ter sido dada quando a opção de risco recaiu sobre Naby Sarr. É natural e porventura inevitável que ele, e a equipa, venham a passar por algum sofrimento inerente à sua fase de crescimento na competição superior, especialmente tendo em conta a nossa participação na Liga Europa, mas creio que é um risco que poderá proporcionar um retorno desportivo significativo, eventualmente até financeiro, se todo o seu potencial se realizar.
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