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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
... E se não está mal contada, pelo menos, não aparenta fazer sentido. Ao meio da manhã de quinta-feira chegou-nos a notícia de que João Pedro e Gonçalo Pedro - adjuntos de Marco Silva - que ainda se encontram vinculados ao Sporting e não são alvo de qualquer processo disciplinar, apresentaram-se ao trabalho e foram impedidos de entrar na Academia de Alcochete. Uma situação lamentável que até envolveu a GNR.
Pela lógica do que era então conhecido, a sua apresentação ao trabalho fazia sentido - não obstante o processo a decorrer com Marco Silva - e a única questão que ficou sem explicação nessa altura foi a não notificação por parte do Sporting para não se apresentarem, precisamente para evitar o que acabou por acontecer.
Dito isto, um novo cenário surgiu mais à noite, pela entrevista concedida por Bruno de Carvalho à TVI. Eis o que o presidente do Sporting teve para dizer sobre este assunto:
«Não percebi a atitude deles, ambos tinham recebido por parte do Sporting a possibilidade de não apresentação até dia 15. Está na lei e os direitos estavam todos salvaguardados. Não é bom nem para o Sporting nem para as pessoas. O Sporting tinha precavido, porque também se preocupa com as pessoas, a sua situação laboral. Tinham em seu poder uma carta do Sporting dizer que não precisavam de se apresentar sem a perda dos seus direitos.»
Sendo verdade o que Bruno de Carvalho afirma e não havendo qualquer outra consideração do foro jurídico que não foi explicada, qual foi a razão que levou João Pedro e Gonçalo Pedro a apresentarem-se ao serviço ?
Esperamos que a supracitada afirmação de Bruno de Carvalho corresponda muito mais à verdade do que esta outra sobre o processo de Marco Silva:
«(...) A minha vontade é que as coisas não tivessem chegado a este ponto e pudessem ter tido uma resolução pacífica. Mas estamos no País que estamos, os timings jurídicos são os timing jurídicos. (...) Se eu gostaria de chegar a um acordo ? Com certeza absoluta. É público que foi essa a nossa intenção desde o início.»
Além da óbvia dificuldade em dizer verdades, Bruno de Carvalho deixou-se contagiar pelos políticos que o rodeiam; por cada uma que diz, sai uma dúzia de mentiras.
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