Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Já há muito que Joseph Blatter devia ter disponibilizado o "trono" da FIFA e permitir que o organismo que superintende o futebol mundial fosse liderado por alguém com um pouco mais de integridade - e não me refiro a Michel Platini - e, sobretudo, com uma real visão do que deve ser o futuro da modalidade. Lamentavelmente, já consta que se vai recandidatar e até é de admitir que com os "favores" acumulados ao longo dos anos, venha a ser reeleito.
Entretanto, no âmbito do congresso "Soccerex", revelou mais uma das suas ideias que, para mim, é uma autêntica absurdidade. Já propôs ou vai propor, que os treinadores tenham acesso a imagens televisivas para poderem contestar as decisões dos árbitros durante os jogos, "mas apenas quando o jogo estiver interrompido".
Estou já a imaginar o cenário: cada vez que o jogo for interrompido - não foi explicado, mas presume-se por lesão - iremos ter, muito provavelmente, não um, mas os dois treinadores em campo, a contestar um qualquer lance que que não lhes agradou, com o potencial para a paragem ser ainda mais morosa do que é usual. Ainda mais, treinadores inovadores como José Mourinho, não hesitarão em enviar recado para dentro do terreno, para que um dos seus jogadores simule lesão, de modo a permitir-lhe rever um lance do seu desagrado. Quantas vezes por jogo será esta revisão permitida ?
Segundo informações, o sistema poderá entrar em vigor já em 2015, no Mundial de Sub-20 a realizar-se na Nova Zelândia.
Para que conste, eu sou contra a introdução de tecnoclogia no jogo, para alegadamente facilitar o trabalho da arbitragem, salvo a que já está a ser utilizada em relação à linha de golo.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.