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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Manuel Fernandes foi homenageado antes do último dérbi entre Sporting e Benfica. Subiu ao relvado para dar o pontapé inicial através de uma guarda de honra formada por antigos capitães do Clube. Estiveram no campo ou num camarote, Hilário, Pedro Barbosa, Carlos Xavier, Iordanov, Nani, Daniel Carriço, António Oliveira, Francisco Barão, Freire, Litos e Nogueira, entre outros, que lhe entregaram uma camisola sportinguista com o número 9 que ele sempre usou.
Manuel Fernandes é o segundo melhor goleador de leão ao peito (260), apenas Fernando Peyroteo marcou mais do que ele, e é o jogador com mais jogos na 1ª divisão portuguesa (486). Em 1975 foi contratado à CUF para substituir Hector Yazalde, logo na primeira época marcou trinta e dois golos, e faz parte de uma restrita plêiade de grandes capitães de equipa do Sporting.
Perante os adeptos, num jogo de futebol, Manuel Fernandes exprimia vigorosamente o sentimento leonino mais forte. Ficou inesquecível quando no final do jogo com a União de Leiria, num gesto insólito de loucura e de paixão, correu sozinho de braços abertos direito à multidão que invadira o relvado, desaparecendo no meio do entusiasmo sem limites da festa da conquista do título de campeão nacional em 1979-80.
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