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Mão pesada da UEFA

Rui Gomes, em 11.12.24

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O Comité de Controlo, Ética e Disciplina da UEFA multou Sporting em 20 mil euros e ordenou o encerramento do sector A14 - onde normalmente estão elementos ligados à Juventude Leonina -, na sequência da pirotecnia lançada pelos ultras na recepção dos leões ao Arsenal, no passado dia 26 de Novembro, com efeitos já para a recepção ao Bolonha, marcada para 29 de Janeiro.

Após a reunião decorrida esta quarta-feira, a decisão foi avançar com consequências, após o aviso no mês supracitado: a sucessiva utilização de materal pirotécnico precipitou-o, mas as claques, tanto na bancada Sul como na zona Norte, fizeram questão de demonstrar a sua rebeldia.

O fecho parcial do Estádio José Alvalade confirma-se, então, nessa primeira zona, ficando a segunda com pena suspensa durante dois anos, aguardando-se por novo encontro desta comissão, isto após os acontecimentos em Bruges, onde além de ter sido lançada uma tocha para o relvado, no fim da partida, houve ainda uma assistente de recinto que ficou inconsciente após o lançamento de um petardo.

publicado às 17:00

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27 comentários

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De matos a 11.12.2024 às 17:24

Gostava que me explicassem, como uma pessoa com um filho menor, não possa passar com uma pequena garrafa de água, e depois se permite que haja petardos e outros objectos do género, por parte das claques?
O presidente, deverá proibir essa canalha de entrar no estádio.
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De Rui Gomes a 11.12.2024 às 17:31

Tudo leva a acreditar que esses objectos entram no estádio antes dos jogos e por vias obscuras. Mas o mesmo aconteceu agora na Bélgica, onde não é a responsabilidade directa do Sporting.
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De Luís Barros a 11.12.2024 às 18:34

Caro Rui, que vias obscuras? Polícia? Seguranças? Bombeiros? Pessoal de apoio aos bares? Assistentes ligados ao Clube?
Quando entro na porta que que dá acesso ao meu sector os seguranças apalpam tudo e não deixam entrar sacos ou mochilas. Já assisti a um segurança que retirou a uma criança, que não tinha mais de 4 anos, uma bandeira de papel que tinha uma palhinha de plástico. Como é possível entrarem sempre para os mesmos sectores esses artefatos? Até há algum tempo esses jagunços limitavam-se ao topo sul, infelizmente também estão no topo norte.
Para grandes males grandes remédios. A direção só devia permitir claques num sector e este ficar vedado com redes de segurança como acontece nas áreas destinadas aos adversários. Assim, tudo o mal que fizessem ficava limitado à jaula, com livre acesso ao corpo de intervenção. Rapidamente acabavam as parvoíces.
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De Rui Gomes a 11.12.2024 às 19:33

Não faço a mínima ideia como eles têm acesso, mas a realidade é que têm.
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De matos a 11.12.2024 às 22:36

O Sporting paga e bem a quem faz a segurança. Era apurar responsabilidades. Isto tem de acabar. E como as coisas estão, não é de excluir outro Alcochete, até porque essas claques querem tramar FV, e esta pode ser uma oportunidade para extremarem posições. Mais vale prevenir, que remediar...
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De matos a 11.12.2024 às 22:29

Cabe apurar responsabilidades. Para que serve então tanta segurança? Ou proíbe-se a entrada dessa gente. Simples! A democracia não pode dar para tudo. Rua com eles. Os estádios têm câmaras; será fácil identificá-los.
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De Leão de Porto Salvo a 11.12.2024 às 18:32

Boa noite.

São usados uma série de estratagemas, como entrar em magote à última da hora, para não haver inspeções mais rigorosas.

Aliás, em alguns dos jogos a que vou, o último dos quais frente ao Arsenal, ninguém me revistou.
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De Juskowiak a 11.12.2024 às 23:49

Da mesma maneira que entra droga numa prisão.

Todos os sistemas de segurança são falíveis, e estes energúmenos sabem explorar as suas falhas.
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De Sempre atento a 11.12.2024 às 18:11

Tem que haver uma maneira de identificar essa escumalha e proibir a sua entrada no estádio! A entrada de artefactos, com cúmplices internos, é um caso de polícia, e, salvo melhor opinião
fácil de resolver, se para tal houver vontade!!!
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De Marcos Cruz a 11.12.2024 às 18:28

Rui, como não sabia onde encaixar isto, deixo-lhe aqui uma breve reflexão sobre a famigerada crise no nosso clube. Fica ao seu dispor. SL


Entre as muitas assunções lesa-futebol que têm feito escola, uma em particular deixa-me perplexo: a de que, no futebol, não há tempo. É um efeito da cultura do imediatismo e de uma desejada irracionalização das massas, porque a raiva vende mais do que a paciência e, no negócio do futebol, o futebol é a equipa pequena, o negócio é o “dream team” – lutam um contra o outro dentro e fora do campo, apoiados por bancos que em comum só têm o nome.
Dizer que não há tempo no futebol é a mesma coisa que dizer que não há espaço. É negar a essência do futebol, é arrancá-lo à sua raiz metafísica, é transportá-lo de um relvado para um caixão. Provavelmente, um dia teremos equipas de ciborgues treinadas por algoritmos. Nesse dia, quem não terá tempo para o futebol sou eu.
O João Pereira é um ser humano. Até parece estúpido lembrar isto, mas torna-se necessário perante a enxurrada de desumanidade que lhe está a cair em cima. Ainda ontem, num dos poucos programas televisivos equilibrados de debate sobre futebol, todos os “tertulianos” se entretinham a contribuir com linhas próprias para a escrita do obituário de João Pereira enquanto treinador do Sporting.
Caso não fosse humano, João Pereira não entenderia por que os agora seus jogadores se mostram inseguros onde antes patenteavam autoridade. É que a razão, muito mais do que física, técnica ou táctica, até porque todo um sistema de comportamentos mecanizados se mantém, deve ser encontrada no foro psíquico. Se a dúvida, como um vírus, invadiu transversalmente o clube desde que Amorim sobrepôs, cheio de pressa (lá esta o fantasma do tempo), o seu interesse pessoal ao interesse colectivo, João Pereira não lhe ia ser imune, ainda para mais estando a dar os primeiros passos oficiais na profissão.
Do meu ponto de vista, ninguém será parte da solução se não se assumir primeiro como parte do problema. Todos juntos nisto: presidente, director desportivo, equipa técnica, jogadores, sócios e adeptos. Obviamente, não incluo a comunicação social, porque ela não está disposta a ser parte da solução – nem tem de estar, embora a factura do seu criticismo irresponsável seja paga pelo futebol português como um todo. E o problema aqui parece-me tanto mais bicudo quanto já foi a solução: a aposta de todas as fichas num treinador a quem se deu salvo-conduto para criar filosofia, implementar sistema, fixar modelo, escolher jogadores e ser uma espécie de guru comunicacional do clube, num processo de tal forma pessoal e intransmissível que, já se adivinhava, iria causar um cataclismo quando fosse interrompido.
Certamente, Frederico Varandas não queria atirar João Pereira para o meio da tempestade, mas teve de o fazer, uma vez que era ele quem vinha a ser trabalhado como futuro sucessor de Amorim. Lá está, houvesse tempo, tivesse ele sido respeitado pelo técnico anterior em função dos compromissos assumidos, e talvez a entrada de João Pereira na equipa fosse bem mais auspiciosa.
Face a isto, e a muitas outras coisas que poderia mencionar, como o facto de o plantel prender o actual treinador ao 3x4x3 de Amorim ou de ser sempre extremamente difícil substituir uma liderança carismática (veja-se Bruno Lage no Botafogo pós-Luís Castro), a última pessoa que julgo merecedora de crítica é precisamente João Pereira, o bombeiro que adentrou as chamas e, ainda sem água a correr feroz pela mangueira, se predispôs a apagar o fogo intenso que o seu amigo Amorim decidiu atear. Em vez de lhe agradecermos e nos juntarmos a ele, ajudando-o por todos os meios a reverter a situação, atiramos-lhe gasolina.
Impressionado com as tochas e os petardos caídos no relvado do Brugge, Harder fez a pergunta a que os sportinguistas deviam responder colectivamente: "O que é isto?".









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De Jcscp a 11.12.2024 às 19:33

Caro Marcos Cruz,

Concordo plenamente que este tipo de reações só vai ajudar a piorar o estado das coisas, mas defender que João Pereira era a unica opção para o Sporting não faz sentido e faz ainda menos sentido que um treinador possa ser trabalhado e preparado desta forma.

Os treinadores não se trabalham nem se preparam numa espécie de laboratório inventado pelo nosso presidente.
Exigia-se alguem com experiência e competência para liderar a equipa.
O Sporting está em primeiro na liga e disputa a liga dos campeões e é neste momento a equipa com a equipa técnica menos preparada do nosso campeonato.

Atitude absurda e irresponsável do nosso presidente Frederico Varandas.
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De Tiago a 11.12.2024 às 19:36

Eu só quero relembrar duas coisas, andar a trocar novamente de treinador, a ultima vez que isso aconteceu foram quantos mesmo?

O Lage foi para o lugar do Luis Castro a meio da epoca no Botafogo, que aconteceu a seguir, quantos treinadores tiveram?

Não há milagres, a herança é extremamente pesada.
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De Tiago a 11.12.2024 às 19:37

Não era aqui
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De El javali a 11.12.2024 às 18:45

Era interessante presentar a conta a quem atirou as tochas.
Estive a fazer as contas e se juntar todas as quotas de socio pagas em quase 40 anos, mais as gamebox dos ultimos anos, o valor é ridiculo comparado com esta multa. Fico a pensar se vale a pena andar a pagar para estes mongoloides drogados brincarem com pirotecnia.
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De Sempre atento a 11.12.2024 às 19:18

E nunca esquecer que, embora reconhecidos pelo trabalho desenvolvido, foi Rúben Amorim que traiu o Sporting, os adeptos, os atletas e a “estrutura”, incluindo o Presidente!!! Tinha contrato e tinha envolvido TODOS no projecto do Bi!
A propósito, o que andará a fazer o director desportivo Viana? Não aparece, não fala,…
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De matos a 11.12.2024 às 23:01

Alguma vez falou?
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De Carlos N.T. a 11.12.2024 às 19:47

O negócio.. O futebol.
Só é bonito até aos 18 anos!.
Tudo é sonhos, camaradagem, amigos.
Só é bonito enquanto amador!.
Tudo por um par de cervejas, diversão, amigos e achar-se professional.
Só é bonito para os adeptos!.
Tudo é discussão de Café, cervejolas, sofá, ir ao estádio com amigos e mandar umas bocas a tudo que se mexe.

20.000 euros é um convite!.
Parecem aquelas multas do futebol português, de uns quantos euritos.
Fechar o setor não é multa!.

A corrupção não é um mal da sociedade, é um modo de vida.
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De Rui Gomes a 11.12.2024 às 21:08

"A corrupção não é um mal da sociedade, é um modo de vida"...

Em certos países!
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De Carlos N.T. a 11.12.2024 às 21:50

Em todos!. O nível é que diferente.☺️
Mas eu referia-me só ao futebol. Para entrar a um estádio com toda aquela parafernália, alguém tem que ser "estimulado".😉
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De Rui Gomes a 11.12.2024 às 21:53

Pois... estimulado!
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De Luis Carvalho a 11.12.2024 às 20:39

Desculpem lá a expressão, gentinha de de porcaria! Porcaria de gentalha!
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De Rui Gomes a 11.12.2024 às 21:06

Mais palavras para quê?
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De AHR a 11.12.2024 às 20:57

O próximo treinador do Sporting é o adjunto de João Pereira. Já anda a ser preparado há algum tempo para o suceder.
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De Rui Gomes a 11.12.2024 às 21:05

A sua ideia de humor deixa muito a desejar!
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De matos a 11.12.2024 às 22:31

Quem deveria ter sido, era o adjunto do desertor, até final da época; depois ia ter com o amigo....
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De José Mário Costa a 12.12.2024 às 12:02

Enquanto em Portugal não acontecer o que fizeram as autoridades inglesas depois da da tragédia de Heysel — prisão e proibição para sempre nos estádios de futebol dos vândalos das ditas claques organizadas —, teremos sempre as Juves Leo e afins dos restantes clubes portugueses na sua total impunidade.

Isto, claro, além desse “mistério” já aqui comentado: a conivência( só poder isso) na entrada nos estádios de petardos.

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