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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Marcelo Rebelo de Sousa, em entrevista à RTP3, sublinhou que houve claros excessos na festa do título do Sporting, frisando, porém, que seria sempre muito difícil controlar as manifestações de alegria na totalidade. Mas alertou que é preciso retirar ilações sobre o que acontece.
"Via as imagens de Fátima e a grande disciplina. Aquilo tem sido o comportamento em espectáculos, que ontem foi ultrapassado. Falava com vários protagonistas e todos me diziam que por muita prevenção que tivesse havido os diques iam romper naquele tipo de fenómeno. Mas faltam meses e não podemos recuar para indicadores muito negativos. É uma lição porque temos ainda jogos de futebol, a final da Taça, a Champions e outro tipo de celebrações.
Era o jogo decisivo? Não era? Houve a preocupação de evitar o aglomerado de 100 mil pessoas no Marquês e essa preocupação era comum a todos. Talvez por isso minimizou-se problemas de organização que levaram a concentração muito grande junto ao estádio e por um lado o grande atraso da equipa fez com que o fenómeno fosse subindo. Depois as pessoas. São 20 anos de espera, mas que diabo... eu percebo isso mas houve um efeito que não pode ser replicado num futuro próximo.
Desconheço se o Ministério da Adminstração Interna teve alguma intervenção ou não. Para ir aos factos, há uma leveza na ponderação das soluções alternativas ao Marquês, uma leveza excessiva na ideia de criar condições para um aglomerado junto ao estádio e depois problemas de previsão de funcionamento."
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