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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A opinião no Record é livre. Qualquer articulista que escreve neste jornal sabe bem isto. Acontece não raras vezes numa casa em que a opinião não está à venda alguém defender uma coisa e outra pessoa o contrário pouco mais à frente. Em Portugal é algo que se pode fazer desde 25 de Abril de 1974 e nós por cá vamos aproveitando. Serve a introdução para dizer que estou muito grato a Fernando Santos. Nunca lhe poderei agradecer devidamente a conquista do Euro’2016. Confesso que ainda hoje olho para trás e tudo me parece mentira. A Liga das Nações foi apenas a cereja no topo do bolo. O agradecimento é eterno. E sincero.
Dito isto, estou também muito farto da ideia que defende para a Selecção Nacional. Farto que Portugal tenha medo de jogar bem. Farto que Portugal tenha medo de ser o melhor. Farto de ver Portugal jogar sempre na reacção e nunca no protagonismo. Sei que a Bélgica é muito forte. E até que é a primeira classificada do ranking. Ou que De Bruyne é um dos melhores médios do Mundo. Mas também sei a tristeza que sinto ao ver Portugal reduzido a esta ideia de futebol tacanho. Obrigado, Fernando. Mas já chega.
Artigo da autoria de Bernardo Ribeiro, Director de Record
*** Em nota separada, manchete na capa de Record esta terça-feira... "Fernando Santos firme. Continuidade não está em causa".
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