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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Um dos aspectos que eu mais aprecio do nosso Clube é ver o grande número de crianças a assistir aos jogos em Alvalade, no Pavilhão João Rocha, ou a participar nos muito eventos especiais que o Sporting CP promove.
Ainda há dias, num desses eventos especiais, salvo erro para marcar o dia do Pai, fartei-me de rir com as crianças que participaram, já com muita habilidade à vista, fintar os pais com relativa facilidade.
Bem... mas o ponto principal do post não é este.
Devia ter os meus quatro anos, quando assisti ao meu primeiro jogo de futebol na terra do meu berço, a vila de Bombarral. Um daqueles dérbis regionais entre o Bombarralense e um dos clubes das Caldas da Rainha (naquela altura haviam dois, um dos quais até chegou à 1.ª Divisão Nacional).
Assistia eu à actividade no pelado (não haviam relvados) e ao ver os lançamentos da linha lateral, pensei para mim... 'Isto é muito complicado. Nunca vou conseguir ser jogador de futebol. Como é que eles sabem que têm de lançar a bola naquele sítio?'
Apesar desta minha "deficiência", consegui ser jogador de futebol, inicialmente como guarda-redes, mais tarde como avançado. Fui um excelente atleta na minha juventude, pratiquei vários desportos, mas futebol, salvo como dirigente, nunca foi a minha melhor praia.
Já passaram tantos anos e esta memória de infância nunca me abandonou.
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