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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Maniche, antigo médio, agora comentador, lembra o Mundial'2006...
"Foi um Mundial especial. Durante essa preparação tive uma lesão, que me incapacitou de dar o meu contributo ao longo da temporada em que fui para o Chelsea emprestado pelo Dínamo de Moscovo. Tive um fisioterapeuta em minha casa para recuperar o mais rapidamente possível para ficar pronto para o Mundial de 2006. Não comecei a titular para dar mais alguns dias para ficar a cem por cento. Depois do jogo com Angola, o qual ganhámos por 1-0, fui titular até ao último jogo.
Grandes memórias que guardo, jogámos a meia-final com a França [0-1, em Munique], que nos impediu de estar na final, mas dignificámos o nosso país com grandes exibições e grandes resultados. Em Nuremberga [oitavos-de-final, 1-0, à Holanda, a 25 de Junho de 2006], foi uma batalha campal com 17 amarelos e quatro vermelhos, mas por caso fui eu que fiz o golo. Disputámos um Mundial com a ideia, a filosofia e a dinâmica do míster Scolari porque a maior parte dos jogadores de 2006 participaram no Euro"2004 e, por isso, havia cumplicidade nesse campeonato.
O melhor jogador de Portugal nesse Mundial?... Modéstia à parte fui eu! Não foi por acaso que fiquei no melhor onze da FIFA, da mesma forma que já o tinha conseguido no Europeu de 2004. Mas era indiferente para mim porque era muito discreto e nem sequer gostava muito de ser falado, mas se fosse hoje tinha muito mais valor".
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