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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Muito embora já se tenha comentado, em post, a saída de Merih Demiral do Sporting, será melhor recapitular o seu histórico.
O defesa central turco, agora de 21 anos, chegou ao Sporting em 2017, proveniente do Alcanenense, alinhando então pela equipa B leonina.
Em Agosto de 2018, foi cedido por empréstimo ao Alanyaspor da Turquia, até ao final da época, com opção de compra no valor de 3,5 milhões de euros.
Em Janeiro de 2019 o Alanyaspor exerceu a opção de compra e prontamente o transferiu para o Sassuolo, da Serie A, por 9,25 milhões de euros, tendo até este ponto realizado 20 jogos pelo emblema turco.
Esta sexta-feira, a Juventus anunciou a sua contratação a título definitivo por 18 milhões de euros, com o jogador a assinar um contrato por quatro épocas. No Sassuolo realizou 13 jogos.
É de esperar que o todo deste cenário faça correr tinta crítica no universo Sporting, mas recomenda-se equilíbrio e objectividade na análise.
Confesso que apesar de ter dado boas indicações enquanto no Sporting, nunca chegou ao ponto de deslumbrar. Na época passada, sem equipa B, as opções eram a equipa principal, onde teria jogado muito pouco, ou uma cedência.
E o erro aconteceu precisamente enquanto Sousa Cintra, como membro da Comissão de Gestão, esteve à frente da SAD. Esse erro não foi o empréstimo, mas sim a opção de compra, e, para ser justo, alguém terá dado o parecer técnico sobre o jogador para Cintra poder tomar a decisão.
Em função do que agora sabemos, será fácil opinar/criticar, mas na realidade, na minha opinião, este tipo de negócio nunca teria acontecido caso o jogador tivesse regressado ao Sporting após a época na Turquia. Não estou a ver a Juventus vir a Portugal contratar o jogador, especialmente considerando a sua pouca experiência.
Veremos o que vai acontecer na Itália, mas não vai ter vida fácil, especialmente se De Ligt, defesa central do Ajax for contratado.
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