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Miguel Braga, responsável pela comunicação do Sporting CP, abordou esta quinta-feira no editorial do jornal do Clube a actualidade da Selecção Nacional, sublinhando a ausência de Pepe no derradeiro jogo da fase de grupos de qualificação para o Mundial'2022, frente à Sérvia, apontando à gritante dualidade de critérios entre a arbitragem no "futebol luso" e no internacional.

"No último fim-de-semana, a selecção portuguesa falhou o apuramento directo para o Mundial do Catar. Falta agora saber quem será o próximo adversário no play-off que será o primeiro 'mata-mata' de Fernando Santos. Na memória, fica a ausência de Pepe, num jogo que era fundamental para as altas aspirações do futebol nacional. O lance da expulsão do jogador frente à República da Irlanda é apenas demonstrativo da dualidade de critérios dos árbitros (e alguns comentadores) na avaliação destes lances. Se o jogador está habituado a certas condutas ou entradas no futebol português é porque lhe é permitido. Aplicando a velha máxima de Dostoiévski ao futebol moderno: 'Se o VAR não existisse, tudo seria permitido', assim, continuamos a interrogarmo-nos sobre certas decisões".

Entretanto, Francisco J. Marques, palrador de serviço do FC Porto, reagiu às palavras de Miguel Braga:

"O posicionamento e a política de alianças do Sporting ficam claras e evidentes quando o director de comunicação diz esta palermice sobre o Pepe e esquece o Otamendi…"

Convenientemente omisso, é a distinta diferença entre jogadores. Não foi Otamendi que soqueou Sebastián Coates, como a imagem ilustra esclarecidamente, nem ele representa a Selecção Nacional.

NOTA: O Sporting fez um pedido de auto flagrante delito a Pepe, por ter considerado que houve uma agressão a Coates. No entanto, a Comissão de Instrutores da Liga Portugal considerou que não existe matéria de facto para abrir um processo em relação a este caso. Por consequência, arquivou o pedido do Clube.

publicado às 03:17

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12 comentários

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De FF a 20.11.2021 às 09:21

Bom-dia,
Suponho que se intitulam juízes os instrutores da comissão da Liga, pelo que cito o grande escritor Victor Hugo, no seu livro "Nossa Senhora de Paris":
"Os juízes são, em geral, dotados duma divertida estupidez".
FF
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De Greenlight a 20.11.2021 às 14:07

E contrariamente ao juiz adjunto do Preboste de Paris, que enviou o Quasimodo para o pelourinho, que era surdo que nem uma porta, estes aqui fazem-se de cegos, surdos e mudos, quando lhes convém, obviamente.
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De FF a 20.11.2021 às 14:49

Boa-tarde Grenlight,
Será que o patife do Pepe alguma vez irá compreender que nem sempre fica impune das cobardes agressões que costuma praticar?
FF
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De Rui Gomes a 20.11.2021 às 16:03

Ele sabe que em Portugal tem liberdade total.
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De FF a 20.11.2021 às 16:25

Caro Greenlight,
O julgamento que refere não foi do Quasimodo mas sim da bela Esmeralda, que o Quasimodo conseguiu libertar dos carrascos quando se encaminhavam para o patíbulo.
Este assunto nada tem a ver com a finalidade do CL. Serve-me apenas para me abstrair das barbaridades que se têm cometido e continuam a cometer-se no âmbito do futebol indígena e não só.
Saudações Leoninas
FF
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De Greenlight a 20.11.2021 às 17:20

Caro FF,
O julgamento que referi foi, de facto, o de Quasímodo e acontece no Livro VI- capítulo 1: "Olhadela imparcial na antiga magistratura". Nesse episódio, o adjunto do Preboste, o Mestre Florian, aplica a justiça ao povo e ao julgar Quasímodo, dá-se um diálogo de surdos que ambos eram. o bruto Quasímodo responde inadequadamente às perguntas do juíz, pois não as consegue ouvir e o Juiz imbecil também não consegue compreender as respostas do bruto e apenas se apercebe das gargalhadas da audiência, ou seja uma tragicomédia, mas ao bruto Quasímodo acaba por ser aplicada uma pena aumentada resultante da raiva do surdo juiz que prefere passar por juiz imbecil do que confessar a sua surdez. O grande Victor Hugo, não podia, evidentemente, prever que muitas décadas mais tarde, em Portugal, uns juízes surdos, ou melhor imbecis, aplicassem a justiça no futebol português. No entanto, por mera coincidência, o capítulo que se segue chama-se: "O buraco dos ratos". Ou seja, contrariamente ao que o Caro FF diz, parece que a Notre Dame de Paris tem muitos pontos de contacto com o lamaçal do futebol em Portugal.
SL
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De FF a 21.11.2021 às 15:48

Boa-tarde, caro Greenlight,
Tem toda a razão. Estive a rever o capítulo que indicou.
Quando citei a frase de Victor Hugo relativa aos juízes, citei-a de memória uma vez que se aplicava aos imbecis da comissão de análise ao caso em apreço.
Saudações Leoninas
FF
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De Julius Coelho a 20.11.2021 às 15:08

A imagem ex libris do futebol português, esse murro e depois a decisão dos organismos federativos. Devia correr mundo como propaganda.
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De Rui Gomes a 20.11.2021 às 16:03

Não alterava nada porque eles não têm vergonha alguma!
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De Luís Barros a 20.11.2021 às 22:16

Para ter vergonha é preciso ter carácter, logo...

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