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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Segundo a revista Sábado, a procuradora Carla Paiva da 5ª Secção do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa decidiu não acompanhar a acusação particular do Sporting contra o comentador da CMTV André Ventura.
O Sporting alegou que Ventura, no programa Pé em Riste de 3 de Outubro de 2016, tinha proferido declarações "falsas, lesivas da honra, consideração e bom nome" do Clube e do próprio presidente, Bruno de Carvalho, quando o comentador se referiu a eventuais factos passados numa Assembleia Geral do Clube. Porém, num despacho de 15 de Dezembro, a referida procuradora considerou não terem sido "recolhidos indícios suficientes" de que as expressões em causa configurassem os crimes imputados pelo Sporting.
No programa em questão, André Ventura afirmou ter obtido um relato "fidedigno" de um suposto sócio do Sporting que, a 2 de Outubro, não conseguiu entrar na Assembleia Geral do Clube. O comentador da CMTV acrescentou que tal relato fazia crer que Bruno de Carvalho estava aparentemente a "recorrer" aos seus antigos amigos da Juve Leo para condicionar as assembleias do Sporting.
O Sporting contestou, considerando que Ventura estava a insinuar pressões a sócios do Sporting presentes na tal Assembleia Geral por parte do grupo organizado Juve Leo, sendo que ao mesmo tempo estaria a imputar ao presidente e ao próprio clube o "patrocínio" de tais actos. Bruno de Carvalho e o Sporting acrescentaram que, em programas posteriores, André Ventura "não se coibiu de prosseguir as suas afirmações falsas e lesivas".
Porém, tal não convenceu o Ministério Público, que irá sair do processo, restando ao Sporting manter e defender a acusação particular.
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