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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
«Disseram-me que este era o pior dia para ter Assembleia, mas não acho isso. Hoje é o dia que se deve dar a cara. Quando estávamos perto de uma goleada fomos assombrados por este resultado. A culpa não está na defesa, treinador, árbitros e não vale pena estarem a procurar, porque já nos basta o sentimento de desalento. A culpa é minha. Não podemos ser líderes só para as coisas boas, temos de assumir as nossas responsabilidades e com cabeça tirar as devidas ilações.
Mantenho uma fé inabalável que a equipa alcançará o sucesso, mas peço aos adeptos que formem uma onda verde que ajude os homens de Jorge Jesus a alcançá-lo.Temos de recriar a alma de campeão, que abandonou há 10 anos, evitar os erros, potenciar a equipa. Esta mágoa não dá direito a mais nada a não ser tristeza. Irei sempre denunciar os ataques externos, as tentativas de manipulação ou desestabilização dos nossos rivais. Se caminharmos todos juntos, este ano teremos a glória do Sporting».
Discurso de Bruno de Carvalho na Assembleia Geral que teve lugar este domingo, bem recheado de platitudes, embora a ideia sobre a necessidade de "recriar a alma de campeão" seja partilhada por todos os sportinguistas, pese algum desacordo quanto aos métodos para concretizar esse objectivo.
Dito isto, fico a reflectir sobre uma outra afirmação sua... "a culpa é minha", relativamente ao empate com sabor a derrota de Guimarães. Um cínico até questionaria em que posição jogou Bruno de Carvalho, para ser a principal causa do resultado, mas é óbvio que não foi essa a sua intenção. Esta, sem margem para dúvidas, visa única e exclusivamente cativar simpatia, com o próximo acto eleitoral em mente. Mas até seria interessante ouvir o presidente explicar a especificidade desta sua culpabilidade. Será por ter contratado Jorge Jesus ?... Também não acredito que seja essa a causa, mas gostaria de ter uma explicação. Até porque não é agradável ficar a pensar que uma reunião magna é o local adequado para banalidades eleitoristas.
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