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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
As futebolistas do movimento "Futebol sem Género", que se insurgiu contra o tecto salarial imposto pela Federação Portuguesa de Futebol, que anunciou que as equipas da primeira divisão de futebol feminino passarão a ter nos 550 mil euros um limite máximo de investimento, lamentam o comunicado desta sexta-feira do Sindicato dos Jogadores, onde o organismo diz não ver discriminação de género na decisão e ainda que não vai "galopar numa onda mediática".
Ricardo Cardoso, advogado que representa as jogadoras do movimento, numa declaração à Tribuna Expresso, sublinha que as futebolistas... "lamentam que o Presidente do Sindicato, ao invés de se juntar a este movimento, defenda, não só a imposição de um tecto salarial completamente ilegal, mas, sobretudo, que o seja somente para o futebol feminino".
"Contudo, a grande luta das jogadoras que representamos não é contra o Presidente do Sindicato, nem contra ninguém, mas em prol do futebol e do futebol feminino em especial", diz ainda Ricardo Cardoso, que deixa ainda um apelo à FPF.
"Daí que mais do que a opinião do presidente do Sindicato, o que é verdadeiramente essencial é que a FPF, depois de analisar os argumentos que lhes apresentamos, não se mantenha no lado errado da História e elimine, de imediato, a imposição de um tecto salarial para o futebol feminino".
Pelos vistos, Joaquim Evangelista e o Sindicato dos Jogadores só existem para defender futebolistas masculinos.
Já tivémos ocasião de sublinhar num outro post que consideramos uma grande injustiça a imposição de um tecto salarial apenas no futebol feminino. Decerto que é visto como um alvo fácil, especialmente considerando os muitos milhões que estão em jogo no futebol masculino, onde o céu é o limite.
Assente numa reportagem de Diogo Pombo e Lídia Paralta Gomes, em Tribuna Expresso.
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