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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
"O empolamento de custos nas transferências, os serviços associados, as comissões não declaradas, as estratégias de redução da base declarativa e tributável, tudo isso, que criou uma insuportável cadeia alimentar por baixo-da-mesa no futebol, não diria que tem os dias contados. Mas que está hoje sujeito a uma pressão investigativa, tributária, de censura social, muito maior, como nunca aconteceu, não há dúvidas. E não vai parar.
Acabou o tempo em que o fisco perdia por falta de comparência ou por cuidada gestão de interesses recíprocos entre política e futebol. Existe, já há algum tempo, uma nova rotina nas relações entre fisco e futebol. Daqui para a frente, os agentes desportivos, sérios ou de aviário, as sociedades anónimas desportivas, os clubes transacionados como melões entre dinheiros de nacionalidades diversas, serviços fictícios, direitos de imagem ou outros, tudo o que mais empobrece os clubes mas enriquece empresários, presidentes e jogadores, está sujeito a um escrutínio implacável".
Excerto do artigo de Eduardo Dâmaso, Director da Sábado, em Record
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