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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Muito do que ocorre no futebol português obriga a reflexão, e o jogo de ontem em Vila do Conde não é excepção à regra. Esparava-se uma grande disputa entre o actual líder do campeonato e a equipa que tem vindo a praticar futebol de grande qualidade e que recentemente levou o poderoso AC Milan às grandes penalidades e até merecia ter saído vencedor. Na realidade, tanto assim, que até se admitia a forte possibilidade do clube da Luz perder os primeiros pontos da época.
No entanto, como indica o título da crónica de Rui Dias, em Record... "Muito Benfica e sobretudo um Rio Ave desastrado". Vejamos um breve excerto desse texto:
"Se tivermos em consideração o último jogo, na Luz, com o Farense, representou um passo em frente na consolidação das ideias de Jorge Jesus. Em Vila do Conde o Benfica não ganhou apenas: foi sempre seguro durante boa parte do tempo. Fez três golos que valeram, dois anulados por fora-de-jogo e um penálti que o VAR reverteu em posição irregular no início da jogada. O resultado foi simpático para os vila-condenses.
Uma das principais razões para que os encarnados se tenham aproximado tantas vezes e com tanto perigo da baliza adversária deveu-se a erros clamorosos do Rio Ave na saída para a frente. A equipa de Mário Silva procura iniciar o processo ofensivo trazendo a bola de trás mas as imprecisões de passe, recepção e posicionamento permitiram à águia recuperar a bola em posições adiantadas, com um bloco quase sempre descompensado pela frente".
Assisti a uma boa parte do jogo e concordo com o autor em que o resultado até foi muito simpático para os vila-condenses, considerando os inúmeros e frequentes "brindes" da sua defesa que permitiram um dia muito relaxante e agradável para a equipa encarnada.
E, perante isto, fico a pensar no porquê das coisas... especialmente quando é deveras fácil antecipar que quando o Sporting visitar a cidade nortenha, assistiremos a um jogo de vida e morte da parte do Rio Ave.
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