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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Dando seguimento ao nosso outro post do dia sobre as queixas que Leixões e Freamunde apresentaram à FPF sobre as inscrições, pelo Sporting, de Ryan Gauld e André Geraldes, estamos perante uma outra edição desta "novela" que, na realidade, é apenas e tão só mais da mesma "guerra" entre Sporting e Benfica.
Segundo avança o jornal O Jogo, a Sporting SAD, leia-se Bruno de Carvalho, acredita que esta queixa, motivada por Leixões e Freamunde, terá sido 'orquestrada' pelo Benfica para 'agitar as águas' em semana de «derby».
Os responsáveis leoninos acreditam que este processo é motivado pelo Benfica, visto que a queixa movida pela equipa de Matosinhos não acolheu a decisão unânime do Conselho de Administração, acabando por seguir o conselho do departamento jurídico e avançar com a participação. A informação terá sido partilhada por um elemento da estrutura accionista do Leixões. No entanto, a SAD leixonense considera este fundamento falso.
A administração do emblema de Matosinhos entende que os pontos perdidos frente ao Sporting B são essenciais para escapar à despromoção. Uma posição partilhada pelo Freamunde, que afirma ter feito a queixa sem o conhecimento da mesma intenção por parte de outros clubes. O Benfica, por outro lado, nega não só as ligações a estes dois clubes como a acusação por parte do Sporting.
Caso a Comissão de Instrutores da Liga, que vai receber o processo do Conselho de Disciplina, opte por sancionar o Sporting, a equipa B poderá ser punida com a derrota nos jogos em causa e a subtracção entre dois a cinco pontos na tabela classificativa.
Fundamentalmente, mais "lavagem de roupa suja" que em nada beneficia os clubes ou o futebol. Neste clima guerrilha em que se vive tudo é possível, mas, em princípio, não parece ser lógico argumentar que o clube da Luz orquestrou estas recém-acções dos clubes da Segunda Liga, muito em especial em relação ao «derby» de sábado. Por não existir qualquer ligação, não destabiliza de forma alguma os elementos da equipa principal que, decerto, terão entre mãos muitas outras preocupações relativamente ao importante embate que se aproxima.
Isto está a chegar a um extremo tão ridículo, que é justo questionar se ainda se joga futebol em Portugal, ou se a modalidade está emoldurada num lamaçal de egos e interesses obscuros, tornando o jogo, em si, secundário.
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