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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
É do senso comum dizer que "não é como começa, mas como acaba". A prova principal do calendário caseiro, tem mais de trinta jogos e nesse processo é necessário ganhar mais que os adversários. Pôr tudo em causa função de um mero jogo, não me parece correcto, nem sensato.
Sou sportinguista e quero que o SCP ganhe sempre, mas para além disso sou amante do desporto em geral e sei, porque é uma evidência, que este é feito de vitórias e de derrotas. Sem este princípio não havia desporto. Por isso, não gostando de perder, não considero as derrotas vergonhosas. O percurso do Sporting CP está cheio de vitórias, mas também de algumas derrotas e isso não significa que não seja um clube que congrega à sua volta milhões de pessoas.
As pré-épocas existem para preparar as épocas, e como tal, servem para testar estratégias, cometer erros, fazer correcções, afinar tácticas. Ninguém é campeão de pré-época. Nesse sentido, e na minha perspectiva, só se pode dizer que uma pré-época corre mal, se não se cumprir o objectivo que referi.
Por fim, a crítica pode ser importante quando serve para ajudar a corrigir erros de forma rigorosa. Não serve para nada, quando parte de pressupostos sem fundamento. É muito fácil criticar porque não se fazem aquisições, ou quando se analisam actuações, a partir de observações momentâneas. Em suma, ter soluções para tudo é fácil. Difícil é ter que fazer.
Texto da autoria de Nação Valente
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