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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Alguns dirigentes do Sporting têm dado uma importância enorme ao director de comunicação do Benfica, que até já foi assessor de comunicação do sportinguista Jorge Sampaio. Ontem, no nosso jornal, batemos no fundo quando o comparamos com ou o ligamos ao assassino responsável de comunicação / propaganda do tempo do odioso Hitler.
Que muitos de nós sportinguistas não gostamos do assessor do Benfica é verdade, especialmente desde o tempo daquela figura triste com a Taça Carlsberg, mas ofendê-lo assim envergonha qualquer sportinguista que se preze e perdemos qualquer razão que tenhamos. Isto ainda foi mais baixo do que termos o presidente do Sporting a chamar gordo e sem família a um comentador da televisão.
Nós como adeptos podemos fazer uma graças, mesmo que em mau gosto, mas um meio de comunicação / responsável do nosso Clube tem que ter um mínimo de nível e elevação. Acredito que isto até pode muito bem ser alvo de um processo judicial ao Sporting com pernas para andar e lá vamos mais uma vez ter que pagar todos por quem hoje ganha com o clube.
Nota-se um tremendo desespero entre os dirigentes leoninos com medo de perdermos este campeonato (e com isso alguns provavelmente o seu emprego) e este tipo de atitudes são provavelmente resultado disso, esquecendo-se até que não ajudam nada a essa tão desejada vitória.
Não pode valer tudo e o futebol / desporto não pode ser uma guerra. Já basta o mundo complicado em que vivemos para termos incendiários inconscientes a estragar aquilo que mais nos diverte e distrai das dificuldades e problemas do dia-a-dia e que devia ser sempre uma festa.
P.S.: Vi agora que vai haver um processo contra alguns ex-dirigentes do nosso clube (e se houver caso para isso não me parece mal). No entanto o "timing" deste processo parece-me relacionado com a fuga para a frente de alguém que vê o chão fugir-lhe e, pelo critério seguido, acredito que essa mesma pessoa devia / irá estar um dia nesse rol de processados.
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