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Obviamente não estou a defender este modelo de negócio (50%) como um padrão para o Sporting. Eu próprio já aqui escrevi que não quero ver o Sporting como "barriga de aluguer" para negócios de outros.O que defendo é uma avaliação caso a caso e se o valor desportivo do jogador o justificar tentar a sua contratação, mesmo que implique, como recurso, a partilha dos direitos económicos do jogador. Não é o cenário ideal, mas sacrifica-se a vertente económica em detrimento da vertente desportiva.O Pote tem de ser mencionado como um bom exemplo de gestão desportiva. Conseguimos, através de uma habilidade negocial, um deveras extraordinário activo desportivo, ao mesmo tempo que impedimos o fortalecimento de um adversário directo. É este sucesso que eu prevejo para o Ugarte.

Texto da autoria de Leão do Norte

NOTA: Segundo Record, Ugarte é esperado em Alvalade para assinar contrato e a SAD "garantiu mais 30% por 6 milhões caso o médio cumpra 90 jogos". Ou seja, a cada 30 jogos oficiais, o Sporting poderá adquirir mais 10% do passe com custo fixo de 2 milhões de euros.

publicado às 05:33

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62 comentários

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De Leão do Norte a 05.08.2021 às 11:23

Schmeichel, penso que o possível erro grave na sua contratação, em que não foi previsto o valor para aquisição dos restantes 50%, se deveu a dois factores.
A necessidade de antecipação a um concorrente directo que fez deste facto um argumento decisivo para a sua contratação e alguma impreparação negocial que não previu a possibilidade de uma "explosão" tão precoce do jogador, o que dificultou, e muito, qualquer negociação pensada para posteriormente adquirir os restantes direitos económicos.
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De Rui Gomes a 05.08.2021 às 12:39

O Sporting não estava em posição financeira na altura (e ainda hoje, aliás) para fazer outra coisa sem arriscar perder o jogador.
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De Leão do Norte a 05.08.2021 às 12:58

Avaliando os prós e os contras, o negócio do Pote foi um sucesso, mesmo só com 50% do passe adquirido.
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De Schmeichel a 05.08.2021 às 14:07

Leão do Norte,

Imagine que tínhamos contratado apenas 10% do Pote, diria que seria um negócio de sucesso? é que eu poderia dizer também que o Famalicão exigiu ter 90% e que se não fosse assim iria para outro clube, etc......

Portanto qual é o limite? 50% ou pode baixar ainda mais?

O futebol está a sujeitar-se aos interesses dos empresários, em vez de ser ao contrário.....
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De Leão do Norte a 05.08.2021 às 16:18

Schmeichel,
Se só tivéssemos "contratado" apenas 10% do Pote (sem plano futuro para compra da restante percentagem) eu diria que, do ponto de vista desportivo tinha sido um sucesso, mas do ponto de vista económico uma péssima opção. E coloquei contratado entre aspas porque essa percentagem para mim é quase um empréstimo.
Na minha opinião a percentagem limite pode ser variável, mas colocaria os 50% como limite mínimo para qualquer negócio. Isto sem um acordo futuro para aquisição de novas percentagens.
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De Schmeichel a 05.08.2021 às 16:56

Leão do Norte,

O ponto de vista desportivo nada tem a haver com o económico, Pedro Gonçalves se viesse emprestado sem opção de compra também teria sido positivo desportivamente..... outra coisa é analisar o que teria sido a melhor opção de contratação, neste caso comprar 100% do passe ou em alternativa ter definido critérios para aquisição desses 100%.

Porque razão acha que a FIFA proibiu a partilha de passes dos clubes com empresários? como defendemos os clubes das chantagens dos empresários e fundos de investimento se os clubes têm de se submeter a todos os interesses deles?
Na minha visão do futebol não compreendo a partilha de passes, não compreendo comissões de 10% a empresários e não compreendo esta especulação no valor dos passes dos jogadores. Se formos analisar as contas dos clubes, a grande maioria deles é deficitária, portanto deveríamos era estar a assistir a redução de custos, e a única forma dos clubes fazerem isso é reduzindo a percentagem de passe, e isso a longo prazo significa mais insustentabilidade. É um ciclo vicioso.
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De Leão do Norte a 05.08.2021 às 18:33

Schmeichel,
"O ponto de vista desportivo nada tem a haver com o económico"?
Quando efectuamos um negócio de aquisição de um jogador o sucesso desse negócio implica sempre esses dois pontos de vista. E foi sobre o sucesso do negócio que me questionou.
Certamente estou a ser romântico, mas valorizo mais o desportivo do que o económico. Não estou tão alheio da realidade para não perceber que, no futebol actual, o económico influência mais que o desportivo, mas nunca dissocio um do outro.
Logicamente é sempre melhor adquirir 100 ou 80% dos direitos económicos de um jogador ou programar a compra dos restantes, mas estaria o Sporting na altura em condições reais de o fazer?
Em relação à partilha de passes, comissões ou especulações, estamos de acordo em relação à necessidade da sua franca redução ou abolição, mas não sejamos ingénuos. Os interesses envolvidos são tantos e tão fortes que, de maneira mais ou menos camuflada, estarão sempre presentes. E com a anuência da FIFA, UEFA,.. por mais que estes organismos tentem criar regulamentação para o disfarçar.
Uma vez aqui metidos temos de nos saber adaptar com o menor dano possível.

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